Fato Impacto: Políticas públicas fortalecem a participação de mulheres em processos seletivos

Autor: Nayara Rosolen - Analista de Comunicação

A segunda edição do Concurso Público Nacional Unificado (CPNU) chega com mudanças em 2025. Uma nova medida iguala homens e mulheres para a segunda etapa da prova. A novidade foi anunciada pela ministra da Gestão e da Inovação, Esther Dweck, no dia 30 de junho. No entanto, a parlamentar explicou que não há reserva de vagas, como acontece com pessoas negras, com deficiência, indígenas e quilombolas. 

Essa igualdade deve acontecer de forma exclusiva na aprovação da primeira para a segunda fase, o que não garante a porcentagem equiparada no resultado final da CPNU. A decisão se deu após a constatação de que, na 1ª edição do CPNU, a taxa de aprovação de mulheres foi menor. Conforme divulgado pelo Ministério da Gestão e Inovação (MGI), em 2024 foram aprovados 63% homens e 37% mulheres, sendo 24,5% pessoas negras, 2,3% indígenas e 6,8% pessoas com deficiência.  

A advogada e professora da Uninter Raissa Quintino aponta que um dos fatores para a disparidade entre homens e mulheres em seleções como essa são as múltiplas jornadas diárias que são demandadas a elas. Mas a equiparação de gênero apenas na primeira fase é suficiente para enfrentar a desigualdade de gênero nos concursos públicos? Quais outros instrumentos de gestão podem ser incorporados nesse sentido?  

 

 

Dessa forma, é preciso mais oportunidades de capacitação para que as mulheres tenham chance de se inserir no mercado de trabalho e competir de igual para igual. Raissa destaca o incentivo por meio de políticas públicas. 

 

 

Na 2ª edição da CPNU, serão selecionados 3.652 candidatas e candidatos para 32 órgãos da Administração Pública Federal, em nove blocos temáticos, 3.144 para nível superior (1.172 para curto prazo) e 508 para nível intermediário. As inscrições estão abertas até o dia 20 de julho de 2025, com taxa de R$70, e a prova será aplicada em 228 cidades brasileiras.  

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Autor: Nayara Rosolen - Analista de Comunicação
Edição: Larissa Drabeski
Créditos do Fotógrafo: Nayara Rosolen e Gabrielle Piontek


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