Exercitando o raciocínio lógico através da Educação Física

Autor: Vitor Diniz - Estagiário de Jornalismo

Entre os dias 8 e 15.set.2020, o polo da Uninter em Pelotas (RS) realizou o 2º Seminário sobre as Práticas Pedagógicas em Sala de Aula, com o  objetivo de apresentar formas de agregar práticas educativas em determinadas áreas de atuação do profissional docente. Dentro do evento os temas trabalhados, especificamente, foram: Oficina de Criação de personagens e de histórias; Oficina de Artes Indígenas – Grafismos e pintura corporal; Oficina matemática em movimento – aprender exercitando o corpo.

A oficina ministrada pelo professor Carlos Eduardo David no dia 11.set.2020 aconteceu através do Google Meet, e teve o tema: “Matemática em movimento – aprender exercitando o corpo”. O palestrante tem formação em Educação Física, trabalha há 29 anos na área da educação e atualmente está cursando Licenciatura em Matemática na Uninter.

A oficina proporcionou o aprendizado de conceitos matemáticos de forma lúdica, a partir da realização de exercícios físicos, buscando pensar em novas práticas pedagógicas dos professores que ensinam a disciplina.

Carlos tem mestrado em aprendizagem motora, e atualmente trabalha dando aula para alunos do ensino fundamental em uma escola da rede particular. Ele acredita que muitas vezes a matemática é vista como uma disciplina odiada, por causa da maneira como é ensinada.

“Hoje o nosso aluno é totalmente diferente do aluno de alguns anos atrás. Ele é o aluno da era digital, que precisa de outras motivações para que possa ter um desenvolvimento melhor na matemática. A minha palestra foi voltada ao sentido de repensar a prática pedagógica, que a gente possa ver outras maneiras de chegar mais próximo dos alunos”, diz.

Carlos apresentou uma caracterização da matemática e da educação física. O objetivo foi mostrar ao público participante a importância do trabalho interdisciplinar, para que os alunos tenham um melhor rendimento em sala de aula, e obtenham um conhecimento global dos conteúdos.

Uma das atividades propostas pelo professor foi o “jogo da velha humano”, no qual o aluno pode desenvolver o raciocínio lógico com três peças para serem movimentadas em um tabuleiro. “Então, isso acaba desenvolvendo para eles o raciocínio lógico, e que eles raciocinem de diferentes maneiras, e isso eu aliei ao movimento, assim o aluno deveria se locomover para poder alterar o movimento das peças no tabuleiro”, diz o professor.

O palestrante ainda enfatiza que os erros em sala de aula não são cometidos apenas pelos alunos, e que o professor tem a missão de buscar novos métodos para que os alunos aprendam. “Olhando para as nossas disciplinas em sala de aula, será que é só o aluno que está errado, somente ele tem dificuldade? Acredito que nós professores podemos fazer de outra maneira. Essa troca de experiências é importante”, conclui.

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Autor: Vitor Diniz - Estagiário de Jornalismo
Edição: Mauri König
Revisão Textual: Jeferson Ferro


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