Entre rimas e contos, a escrita salvou Rafael Caputo

Autor: Ariadne Körber - Estagiária de Jornalismo

Já dizia o poeta Paulo Leminski: “No fundo, no fundo / bem lá no fundo / a gente gostaria / de ver nossos problemas / resolvidos por decreto”. Sabemos que a vida não funciona assim, infelizmente. Há quem encontre ajuda para resolver seus problemas não em decretos, mas em textos poéticos.

Rafael Caputo é aluno de Licenciatura em Letras da Uninter, na modalidade a distância, e monitor da disciplina de Língua Portuguesa. O estudante, que já tinha um histórico de trabalho com ensino, queria se aprimorar na área pedagógica e por isso procurou o curso.

Rafael destaca a importância da flexibilidade da EAD para que pudesse realizar o curso. “Minha vida é bastante corrida, eu não teria tempo de ir para sala de aula todos os dias da semana. A EAD me permite fazer meu próprio horário, e é isso que eu precisava”. Rafael tem planos de ainda cursar Pedagogia e fazer cursos de pós-graduação.

Foi depois de ingressar no curso de Letras que Rafael começou a publicar seus contos, crônicas e poemas, pelos quais já ganhou 12 prêmios Brasil afora, desde 2017. Ele escrevia há algum tempo, mas faltava um toque de inspiração e coragem para começar a publicar. Seu primeiro livro, “Diário de um dia só”, ajudou-o a superar uma depressão pós-divórcio.

“Eu comecei a canalizar a tristeza para a escrita, foi algo que me salvou”, diz ele. E aí a verve literária não parou mais, surgindo em seguida “Minha mãe foi tatuada errada”, que se viabilizou como um projeto de crowdfunding, e “Larissa Start”, romance lançado no último dia 29 de setembro pela plataforma de autopublicação da Amazon.

Outro projeto de Rafael é uma revista online chamada “Aspas Duplas”, que teve três edições. A revista literária começou como portfólio para o curso de Letras, Rafael acabou pegando gosto pelo projeto e deu continuidade. Foram 3 edições entre 2017 e 2018, mas como o trabalho de diagramação e curadoria do produto lhe tomava muito tempo, e ele acabou interrompendo temporariamente a publicação.

Este ano, mais uma novidade literária surgiu na vida de Rafael. Por causa dos concursos de que participou, foi recentemente convidado para compor a comissão julgadora do Prêmio Uirapuru de Literatura, realizado pela Editora Folheando. “Graças a minhas participações nesses diversos concursos, conheci pessoas do Brasil inteiro e até de Portugal. É uma experiência importante e traz visibilidade ao seu trabalho”, conclui o jovem escritor.

E para saber mais de sua história, ouça a entrevista concedida à Rádio Uninter.

 

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Autor: Ariadne Körber - Estagiária de Jornalismo
Edição: Mauri König
Revisão Textual: Jeferson Ferro
Créditos do Fotógrafo: Arquivo pessoal Rafael Caputo


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