Em dois meses, Carlos Henrique se forma, recebe o registro do CREA e é promovido

Autor: Matheus Pferl - Estagiário de Jornalismo

A área da engenharia engloba diversas especialidades. Dentre elas, a Engenharia de Produção talvez seja uma das menos conhecidas pelo público em geral. A história de Carlos Henrique Rodrigues ajuda a entender o que é esta profissão e as portas que se abrem após uma formação superior na área.

Na maioria das vezes, este profissional atua em ambientes aos quais não temos acesso, como as linhas de produção da indústria. Esse profissional é responsável direto pela qualidade dos produtos que chegam em nossas casas. Essa é, sem dúvida, uma profissão de extrema importância para a sociedade como um todo.

Derivada da Engenharia Mecânica, a Engenharia de Produção é a área que estuda e realiza melhorias quanto à implementação de sistemas de produção e tudo o que envolve este processo, garantindo a eficiência e buscando otimizar os custos. É uma área muito extensa, que abrange conhecimentos de muitas etapas e processos em uma determinada linha de produção. Além disso, também é de sua responsabilidade o descarte de materiais e o tratamento de resíduos, sendo assim, o profissional da área precisa ter responsabilidade social e ambiental em seus projetos.

Carlos Henrique Rodrigues mora em Hortolândia (SP) e, aos 39 anos, é engenheiro de produção recém-formado pela Uninter no curso a distância. Trabalha em uma empresa líder na fabricação de produtos eletrônicos e serviços. “Trabalho na Flextronics (Flex) há 8 anos. A Flex é uma empresa que dá muita oportunidade aos seus funcionários, mas é preciso estar qualificado e não ter medo de aceitar novos desafios. Dentro da Flex tive a oportunidade de trabalhar como técnico de manutenção, técnico de laboratório, analista de inovação tecnológica, analista de processos e agora como engenheiro de processos”, conta.

“O papel do engenheiro de processos dentro da Flex vai desde a implementação de novos produtos, na prototipagem dos processos, até a sua produção na manufatura, buscando sempre atender os requisitos de qualidade e a satisfação total do cliente. É responsável pelo treinamento dos operadores, ergonomia e melhoria contínua através da ferramenta kaizen e da filosofia lean manufacturing”, completa Carlos, fazendo referência à filosofia de gestão oriunda do Sistema Toyota de Produção, cuja premissa é focar na redução dos sete tipos de desperdícios: sobreprodução, tempo de espera, transporte, excesso de processamento, inventário, movimento e defeitos.

Carreira

Toda empresa que tenha uma linha de produção precisa de um profissional capaz de mensurar e gerir os processos produtivos. O engenheiro de produção alia conhecimentos técnicos com a gestão de pessoas, a administração e até mesmo com a economia. Ele pode atuar no desenvolvimento organizacional da empresa, analisando e definindo a estrutura da organização, pode atuar gerenciando a vida financeira da empresa, calculando custos e aplicando recursos, e também na engenharia do trabalho, gerenciando os recursos humanos necessários para a produção, seja na parte de fabricação ou prestação de serviços.

O engenheiro de produção pode ainda trabalhar exclusivamente com o planejamento e controle da produção, gerenciando os processos, selecionando a matéria-prima, acompanhando o controle de qualidade e cuidando de operações logísticas ligadas aos processos produtivos, como armazenagem e distribuição. Além disso, também pode atuar na agroindústria, sendo responsável pelo controle e gerenciamento da produção agrícola, o processamento industrial, a distribuição e a comercialização dos produtos agroindustriais.

Mercado de trabalho

Para o engenheiro de produção, o mercado de trabalho é bem variado. Por ser um profissional com conhecimentos diversos, sua mão de obra é absorvida em muitos fins. Existem várias oportunidades nos setores de mecânica, química, petróleo, civil, siderúrgico, alimentos, eletroeletrônicos e agroindústria. Este profissional é contratado por várias empresas de manufatura e fabricação, mas também por empresas de serviços.

Em muitos casos, a empresa irá exigir que o engenheiro tenha seu registro no Conselho Regional de Engenharia e Agronomia (CREA), para que possa assinar documentos necessários para a produção ou fabricação de um determinado produto.

“Assim que conclui a graduação de Engenharia de Produção na Uninter, diversas oportunidades dentro da empresa [Flextronics] se abriram e obtive um up na minha carreira profissional. Consegui finalizar meu bacharelado em abril deste ano e tive a felicidade de, em maio, obter o registro do CREA e ser promovido a engenheiro de processos da Flex”, conta Carlos.

Perfil

O engenheiro de produção é um profissional que precisa ter a capacidade de organizar processos, ter raciocínio lógico e ser capaz de resolver problemas, pois os desafios são constantes. Ter afinidade com ciências exatas e tecnologias também é importante.

Carlos Henrique afirma que na Uninter encontrou todo o suporte necessário para se formar, mesmo em uma graduação a distância. “Minha experiência com a Uninter começou em 2012 com o curso de Gestão da Produção Industrial (GPI), e desde então, fiquei impressionado com a metodologia aplicada, pela qualidade das videoaulas, mas principalmente pelo conteúdo das matérias que eram exatamente o que eu vivenciava no meu dia a dia dentro da manufatura”, ressalta.

O engenheiro deixa uma mensagem de incentivo a todos que desejam ingressar nesse meio: “Só tenho a agradecer a Uninter por fazer parte da minha conquista, por todo suporte prestado através do polo de Hortolândia, e até mesmo pelo atendimento via Ava (Ambiente Virtual de Aprendizagem). E fica o incentivo, não importa sua idade, se você talvez tenha filhos ou nem tenha tanto tempo disponível para estudar. Com esforço, dedicação e parceiros como a Uninter seus sonhos poderão ser realizados”, conclui.

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Autor: Matheus Pferl - Estagiário de Jornalismo
Edição: Mauri König
Revisão Textual: Jeferson Ferro
Créditos do Fotógrafo: Arquivo pessoal


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