Curso de Quiropraxia aposta em formação interdisciplinar

Autor: Arthur Salles – Assistente de Comunicação Acadêmica

A quiropraxia é um método que data do fim do século 19 com o objetivo de cuidar da saúde a partir da coluna vertebral. Apesar de seus 130 anos de existência, somente nas últimas décadas a prática passou a ser validada por meio de formação superior, em uma profissão já reconhecida por instituições como a Organização Mundial da Saúde (OMS).

Visando a ampliar a formação qualificada de profissionais da área, a Uninter lançou no fim de 2023 o curso de tecnologia em Quiropraxia. Totalmente a distância, a graduação tem duração de dois anos dedicados a estudos sobre disfunções mecânicas e seus efeitos na função do sistema nervoso.

A prática lida com o tratamento, diagnóstico e prevenção de problemas de nervos, músculos, tendões e ossos. O tratamento é voltado à eliminação ou redução de sintomas da subluxação (desajustes articulares), estabilizando as articulações do corpo de forma segura e natural. O método busca a liberação do fluxo neural adequado e necessário para o funcionamento geral do organismo e sensação de bem-estar.

“A quiropraxia pode ajudar nas frequentes queixas de ‘dor nas costas’, otimizando e fortalecendo as perspectivas futuras no tratamento de disfunções mecânicas que surgem com o tempo, com os posicionamentos e vícios do dia a dia, produzindo bem-estar e qualidade de vida por meio da manutenção de articulações funcionais e cargas bem distribuídas. Isso possibilita a base de movimentação do aparelho locomotor em todas as atividades de trabalho, de lazer ou da vida diária”, explica a coordenadora do curso, Fernanda Cercal.

Por que se qualificar?

O quiropata nada mais é que um facilitador nesse processo, uma vez que o corpo é o responsável pela recuperação após os estímulos e ajustes executados pelo profissional. Segundo artigo publicado em 2019 na revista Chiropractic & Manual Therapies (Quiropraxia e terapias manuais, em tradução livre), o total de profissionais quiropatas era de 103 mil em 90 países pesquisados. A tendência para o futuro, com o aumento de uso de terapias alternativas na saúde, é que o número aumente, por isso a necessidade de formações qualificadas.

“Cabe ressaltar que foi considerada também a importância da oferta de formação profissional de um curso com o perfil e propósito de um curso de tecnologia para a sociedade como um todo, principalmente nas localidades em que o acesso é limitado. Tal medida evidencia o compromisso social com o desenvolvimento, produção e democratização do conhecimento, por intermédio de um ensino de qualidade, promovendo a capacitação científica e profissional à população interessada, sempre se dedicando ao viés locorregional como elemento essencial na formação da população nos quatro cantos do país”, enfatiza Fernanda.

Para além de desconforto nas costas, uma das premissas da quiropraxia é aprimorar o funcionamento do organismo como um todo. Estudiosos da área defendem que a manipulação da coluna vertebral seria capaz de condicionar o estado geral da saúde.

“Considerando que disfunções articulares e mecânicas estão intimamente relacionadas a quadros de dor, incapacidade funcional e redução substancial da qualidade de vida, a principal motivação para a estruturação e desenvolvimento desse curso concerne ao bem-estar e à qualidade de vida do ser humano, e a formação de profissionais qualificados para lidar com potenciais abordagens deve ser incentivada”, cita a professora.

O curso atende a uma demanda de profissionais da área da saúde no contexto de promoção, prevenção e proteção, assim como no tratamento de disfunções articulares individuais. A utilização de terapias alternativas tem sido amplamente difundida, visto que é reconhecida pela portaria n.° 971/2006 do Ministério da Saúde, que define a Política Nacional de Práticas Integrativas e Complementares (PNPIC), inserindo a quiropraxia como uma das possíveis formas de intervenção.

No Brasil, a Classificação Brasileira de Ocupações (CBO) reconhece três tipos de profissionais quiropatas: técnicos em quiropraxia; fisioterapeutas quiropraxistas; e quiropraxistas (com necessidade de formação de nível superior). Até 2018, o número de profissionais dedicados exclusivamente à área era de 394, segundo o Conselho Federal de Fisioterapia e Terapia Ocupacional (Coffito). A ampliação de formações específicas, complementaridade de atuações e abertura de mercado tendem a expandir o contingente.

“Entre as principais áreas compreendidas, estão os terapeutas ocupacionais, fisioterapeutas, profissionais de educação física e médicos. Esses profissionais podem utilizar as técnicas com o intuito de prevenir e tratar as disfunções biomecânicas não só da coluna vertebral, mas de todos os segmentos corporais, a fim de melhorar a capacidade do sistema nervoso de regular as funções”, resume Fernanda.

Formação inovadora

O curso de Quiropraxia da Uninter reúne características únicas que o fazem inovador e alinhado à capacitação profissional e acadêmica. As matrizes curriculares da graduação oferecem itinerários formativos personalizáveis, permitindo que os estudantes adaptem sua aprendizagem às suas necessidades e a seus interesses específicos. A instituição e o curso promovem eventos com calendário regular e anual para complementar a formação do acadêmico, com informações atuais e necessárias ao currículo.

Atendendo ao propósito de interdisciplinaridade das ciências, o curso é estruturado de forma a permitir a integração de temáticas correlatas, estimulando o aluno a refletir acerca de conteúdos abordados no percurso acadêmico. As atividades avaliativas propõem a inserção do aluno em cenários similares aos que serão vivenciados na profissão, contemplando a articulação de conhecimentos paralelos e incentivando habilidades que complementam a formação.

“Essa forma de organização curricular permite que as formas de realização de interdisciplinaridade, de mobilidade nacional e internacional, de incentivo à inovação e de outras estratégias de internacionalização, quando pertinentes, sejam realizadas de forma mais harmônica e sistematizada. A acessibilidade metodológica, como elemento inovador, envolve os estudantes em suas técnicas e métodos com materiais didáticos em formato digital, videoaulas e recursos de tecnologia da informação”, exemplifica a coordenadora, citando o Univirtus, aplicativo para celular e a biblioteca virtual como diferenciais para a acessibilidade da graduação.

“Portanto, a acessibilidade metodológica permite superar a metodologia de ensino tradicional adotada nas salas de aula e atender ao contínuo acompanhamento das atividades, oferecendo autonomia ao discente, em conformidade com o Plano de Desenvolvimento Institucional (PDI) e o Projeto Pedagógico Institucional (PPI). A interação e a articulação entre essas dimensões têm como alvo o alcance das metas institucionais na oferta de uma formação que responda às aspirações do perfil do egresso e sua aderência com a realidade das demandas no mercado de trabalho”, complementa. 

Para cumprir com seu plano metodológico inovador, o curso utiliza técnicas ativas, como aprendizagem baseada em problemas, estudos de caso e aprendizado experiencial, que incentivam os alunos a serem protagonistas de seu aprendizado. Tal metodologia estimula o desenvolvimento de habilidades, pensamento crítico, resolução de problemas e capacidade de adaptação dos estudantes e futuros profissionais.

Conheça a grade curricular, valores e disponibilidade do curso neste link.

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Autor: Arthur Salles – Assistente de Comunicação Acadêmica
Créditos do Fotógrafo: People Images


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