Controlar o colesterol previne doenças cardiovasculares
Autor: Mauricio Geronasso - Estagiário de Jornalismo
Comemorado em 8 de agosto, o Dia Nacional de Combate ao Colesterol tem como objetivo conscientizar a população dos riscos causados pelo descontrole dos níveis de colesterol no sangue. Necessário para produção de uma cadeia hormonal, o colesterol é um lipídio, um tipo de gordura que faz parte da constituição das células.
Apesar de fundamental para o equilíbrio do nosso corpo, ele se torna um problema quando em excesso, sendo um dos principais responsáveis por doenças cardiovasculares, as maiores causadoras de óbitos registrados anualmente no Brasil, conforme painel de monitoramento disponibilizado pelo SUS.
A prevenção e o controle do colesterol foi tema do programa Sua Saúde de 17.ago.2021, transmitido pela Rádio Uninter, com participação dos professores e farmacêuticos Patrícia Rondon e Vinicius Bednarczuk, e mediação de Barbara Carvalho.
Considerado uma doença silenciosa, o colesterol alto é o grande fator de risco para problemas cardíacos. “É uma doença que não apresenta sintomas, e somente através dos exames de sangue conseguimos constatar os riscos e os possíveis tratamentos para esse paciente”, explica Patrícia.
Diversos são os fatores associados ao desenvolvimento dessa doença, como má alimentação, obesidade, sedentarismo e hereditariedade. Cabe ao profissional médico indicar o melhor tratamento e a medicação adequada para cada tipo de paciente. “Não havendo um controle dos valores de referência, os riscos que o colesterol causa são derivados do acúmulo de gordura na parede dos vasos sanguíneos, acarretando assim doenças cardiovasculares”, diz Patrícia.
O sangue humano produz dois tipos de colesterol: o HDL, chamado de “colesterol do bem” por ter ação benéfica no organismo; e o LDL, considerado o colesterol ruim, sendo ele o principal vilão por armazenar em nossas artérias as gorduras que o organismo não consegue eliminar.
“Trabalhando em laboratório de análises clínicas, ao realizar a centrifugação sanguínea verificava-se uma sedimentação durante a separação do soro e do plasma, que nos mostra uma camada de gordura nos casos das pessoas com colesterol elevado”, explica Vinicius Bednarczuk.
Essa gordura é identificada como principal fator de risco para um infarto, pois, como citado anteriormente, seu acúmulo ocasiona um aumento da pressão sanguínea no local, podendo gerar o rompimento de uma artéria.
Bons hábitos alimentares conciliados a uma dieta equilibrada, atividades físicas e estilo de vida saudável resultam em uma boa qualidade de vida, contribuindo para o controle dos níveis do colesterol da grande maioria da população. Mesmo assim, ainda é possível que alguns pacientes necessitem de medicação para um controle específico da doença, já que ela pode ter causas genéticas. O importante é fazer exames regulares e consultar seu médico.
Você pode acompanhar o programa completo por meio da página do Facebook e do canal do YouTube da Rádio Uninter.
Autor: Mauricio Geronasso - Estagiário de JornalismoEdição: Mauri König
Revisão Textual: Jeferson Ferro
