Como evitar que as empresas sofram com uma morte prematura

Quatro entre dez empresas abertas no Brasil vão à falência nos dois primeiros anos de atividade, segundo o Sebrae, serviço de apoio a micros e pequenos empreendedores. Só no ano passado, 1,8 milhão de empresas fecharam as portas no país, conforme apurou a Neoway. Pelos dados dessa consultoria especializada em inteligência de mercado, a mortalidade das empresas triplicou entre 2014 e 2015.

De acordo com estudo publicado em 2014 pelo Sebrae sobre a morte nos primeiros cinco anos de vida, as falhas começam no planejamento prévio: 46% dos empreendedores não sabiam o número de clientes e seus hábitos de consumo, 39% não sabiam qual era o capital de giro necessário, 38% não sabiam o número de concorrentes, 55% não elaboraram um plano de negócios.

Como evitar esse cenário desolador? Como transformar uma boa ideia em um negócio de sucesso? Uma das alternativas está nas incubadoras de instituições de ensino superior. Essa é a proposta do Núcleo de Empreendedorismo da Escola Politécnica UNINTER (NEMP), criado no último dia 20 de outubro. O local reunirá palestras, workshops e uma pré-incubadora.

Alunos de diferentes cursos da UNINTER podem submeter projetos para serem avaliados por uma comissão de professores da Escola Politécnica e especialistas convidados. Nesta primeira fase serão aprovados até quatro projetos. O núcleo é o ambiente propício para o aluno pôr em prática o conhecimento teórico trabalhado em sala de aula, com apoio aos seus projetos de produtos e serviços inovadores.

“Nosso objetivo é apoiar ideias e soluções em produtos e serviços com forte apelo mercadológico e para isso é necessário inserir o conceito e a prática da inovação na formação dos engenheiros, tecnólogos e analistas de sistemas. Em tempos de startups, conhecimento e incentivo são fundamentais na universidade”, explica Neil Franco de Carvalho, diretor da Escola Politécnica UNINTER e coordenador do Núcleo.

Edição: Mauri König

 

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