EDUCAÇÃO

Aulões gratuitos da Uninter auxiliam alunos para a redação do Enem

Quando o assunto é o Exame Nacional do Ensino Médio, o Enem, é quase unânime o ponto da avaliação mais temido pelos jovens: a redação! Em 2017, das mais de 4 milhões de redações corrigidas, somente 53 tiraram nota máxima, e 309.157 receberam nota zero. Em relação a anos interiores, esse número se torna alarmante. Em 2014, por exemplo, 250 redações conseguiram os mil pontos.

Para ajudar esses alunos a se saírem bem na redação, o projeto Eureka foi criado em 1998, ano da primeira avaliação do Enem. Idealizado pelo professor Marlus Geronasso, atualmente vinculado à Escola Superior de Educação da Uninter, o projeto visava na época de sua criação a informar aos estudantes do Colégio Estadual do Paraná (CEP), de Curitiba, sobre como é feito o exame e suas propostas.

O projeto cresceu e em 2003 começou a ser exibido como programa de TV na emissora estatal E-Paraná, até 2011. Desde então, serve como uma plataforma preparatória gratuita para os alunos estudarem para o exame. Hoje, é exibido nos canais da E-Paraná, da UFPR TV, da TV Assembleia e na TV Evangelizar.

Além dos “aulões” na TV, Marlus também realiza palestras em escolas de Curitiba para incentivar mais de perto os alunos a se dedicarem a fazer uma boa redação. É o Projeto Redação Especial, que passou por escolas como o Colégio Estadual Rio Branco e Colégio Estadual Tiradentes. No dia 9 de abril, o projeto passou pelo lugar onde Marlus considera sua casa, o Colégio Estadual do Paraná.

Em um clima descontraído, o professor explicou um pouco sobre os pontos mais importantes da redação, exemplificando com textos de outros anos, sobre o que não fazer no dia da prova. O Redação Especial funciona da seguinte maneira: após as palestras, uma equipe de 100 profissionais recebe as redações elaboradas por alunos atendidos pelo projeto, de 136 escolas. As redações são corrigidas e devolvidas. Em 2018 serão três etapas de correção, a primeira acontecendo no final de maio.

Alguns professores da Uninter que participam e apoiam o projeto estavam presentes na palestra. Entre eles, a coordenadora do curso de Letras, Paula Cristina dos Reis Oliveira, a coordenadora do curso de Pedagogia, Gisele do Rocio, a coordenadora do curso de Geografia, Renata Garbossa, e o coordenador do curso de Filosofia, Luiz Fernando Lopes.

De acordo com Paula, o interesse em trabalhar com Marlus nesse projeto surgiu em 2016. Ela conta que capacitou seus alunos de Letras para trabalharem como uma forma de intervenção social junto aos alunos atendidos no projeto Eureka. Essa fusão dos projetos se ampliou e, desde 2017, quando se iniciou o curso pré-Enem da Uninter, eles se dedicam a essa parte de prover melhorias nas redações dos alunos atendidos gratuitamente.

“É um pensamento institucional da Uninter acreditar que podemos mudar uma sociedade por meio da educação. Então, nós somamos forças pensando nisso, nós somos adeptos de observar a sociedade e de propor intervenções sociais que possam ser factíveis por meio da educação, e nós acreditamos que trabalhando dentro das escolas públicas nós fortalecemos o acesso à universidade”, relata Paula.

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Autor: Barbara Carvalho – Estagiária de Jornalismo
Edição: Mauri König
Créditos do Fotógrafo: Barbara Carvalho - Estagiária de Jornalismo

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