Assistentes sociais comemoram o seu dia discutindo os desafios do cenário pandêmico

Autor: Maurício Geronasso - Estagiário de Jornalismo

No dia 15 de maio comemora-se o Dia do Assistente Social, pois foi nessa data em que a profissão foi regulamentada. A atuação do assistente social está vinculada à Secretaria da Proteção Social, Justiça, Cidadania, Mulheres e Direitos Humanos, em diversos municípios do país.

Profissão que vem se transformando ao longo dos anos, a partir das exigências do campo de atuação e de uma formação mais qualificada, hoje vive um momento desafiador em sua história, marcado pela pandemia e pela crise sanitária, social e política. Este cenário agrava a condição de vulnerabilidade social de grande parte da população brasileira, aumentando os desafios no exercício profissional do assistente social.

No último dia 14.mai.2021 ocorreu o VIII Seminário de Pesquisadores Uninter, evento que celebrou antecipadamente a data comemorativa da profissão em meio a debates importantes para a formação dos estudantes. O evento contou com a palestra da professora Dirce Koga, que abordou o tema “Os desafios do cotidiano profissional do assistente social em tempos de pandemia da Covid-19″.

A palestrante destacou a importância do trabalho do assistente social e o desafio que se vem enfrentado durante a pandemia, na luta por resistir e persistir, mostrar-se forte diante das dificuldades, pois o que se vê atualmente é um retrocesso nos direitos sociais e a falta de recursos para as pesquisas da área.

A professora Adriane Büherer Baglioli Brun, coordenadora do curso de Serviço Social da Uninter, explica que o assistente social “não é aquele que ajuda, mais sim o que luta contra a desigualdade e a violação de direitos do cidadão e também na construção de uma sociedade justa e igualitária”.

Dirce e Adriane falaram sobre a transformação que o exercício da profissão deverá sofrer diante dos novos desafios que surgem, como novas intervenções políticas, novas posturas e, principalmente, com as mudanças socioeconômicas que já se tornam visíveis. Entre elas, os órfãos da Covid e a atenção com os trabalhadores destituídos de direitos trabalhistas que hoje estão mais presentes no nosso cotidiano. Para atender essas novas demandas, precisamos contar com investimentos em pesquisa e diagnósticos, envolvendo os próprios sujeitos que vivenciam a realidade.

Dirce Koga não deixou de homenagear o professor Dorival da Costa, primeiro coordenador do curso de Serviço Social da Uninter, que faleceu recentemente vítima de um câncer. “Dorival foi testemunho vivo de esperança, que deixa um legado que nos impulsiona e inspira para seguir em frente na profissão. Legado da generosidade com coragem, da persistência com ternura e do compromisso social e humano”.

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Autor: Maurício Geronasso - Estagiário de Jornalismo
Edição: Mauri König
Revisão Textual: Jeferson Ferro


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