As disciplinas necessárias para as artes marciais

Autor: Gustavo Henrique Leal - Estagiário de Jornalismo

O Pa-Kua é uma arte milenar que abrange oito áreas fundamentais para o crescimento e desenvolvimento humano, composta por artes marciais e defesa pessoal, armas de corte, reflexologia, cosmodinâmica, sintonia (yoga chinesa), acrobacia e ritmo. Essa arte é também um pilar forte na evolução de antigas culturas e no fundamento de muitas filosofias, como o yin e yang na cultura chinesa.

A instrutora de artes marciais e de armas de corte Giovanna de Souza Barci conta um pouco do que é o Pa-Kua e de suas experiências atléticas. “Desde pequena, sempre fiz muitos esportes. Na minha escola tinha balé, judô, capoeira. Fiz todos esses, sempre fui muito da atividade, meio hiperativa. Fazia tudo que aparecia”, comenta a atleta, que também pratica yoga chinesa, acrobacia, vôlei e arco e flecha.

Conciliar todas essas atividades com as demais da do dia a dia exigem uma rotina calculada. Além do trabalho e dos estudos, ela mantém uma boa alimentação e tenta dormir as 8h necessárias para descansar e se recuperar, porque vive uma rotina de atleta.

A vontade de iniciar nas artes marciais veio inspirada pela prática do pai, mas ela só ingressou na atividade quando encerrou o colégio. Giovana se sentia muito parada e, por se locomover sempre de ônibus e passar em ruas perigosas, resolveu buscar algo relacionado à defesa pessoal. Assim ela conheceu o Pa-Kua e depois as artes marciais. Outras atividades que ela hoje pratica foram descobertas em seguida.

A instrutora começou a lecionar Pa-Kua no ramo de artes marciais em 2021, para alunos de 12 a 16 anos. Segundo ela, a prática evita a correção tradicional dos alunos pois se baseia em formas que funcionem para cada pessoa dentro das ordens da arte, porque cada um tem um chute ou soco diferente, uma maneira diferente.

As artes de armas de corte trabalham com objetos como espadas, facas e lanças para fins de defesa pessoal. Ao subir de faixa, os níveis de progressão alteram os objetos de uso, aprimorando para melhores armas com foco na disciplina e nos valores aos alunos.

Essa mesma disciplina levou Giovanna para o voleibol. “Acho que, como tudo na vida, se você tiver o olhar que precisa, consegue trazer conhecimento daquilo. Como treino muito Pa-Kua, levo isso para o vôlei também. Para cortar [movimento do esporte], tenho que cair certo, para não machucar o joelho”, finaliza.

Evandro Tosin e Daniela Mascarenhos receberam Giovanna no programa Entre no Jogo, em 5 de setembro de 2022. O programa da Rádio Uninter pode ser conferido neste link.

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Autor: Gustavo Henrique Leal - Estagiário de Jornalismo
Edição: Arthur Salles - Assistente de Comunicação Acadêmica
Créditos do Fotógrafo: Acervo pessoal


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