CONHECIMENTO

Alvino Moser traduz de forma didática o que é transposição didática

Durante o ensino básico, são comuns questionamentos por partes dos alunos a respeito dos conteúdos que estão aprendendo. “Em que momento da vida vou usar esta disciplina? ”, ou ainda, “para que serve esse conteúdo na prática?” Segundo estudiosos da área, isso ocorre porque existe uma falha no processo que chamam de transposição didática.

Este foi o assunto da palestra que aconteceu no último dia 19 no polo de apoio presencial da Uninter em Fazenda Rio Grande, na região metropolitana de Curitiba. Organizado pelo gestor do polo, Rodrigo Berté, o evento trouxe o decano da Uninter, professor Alvino Moser, para compartilhar os seus conhecimentos sobre o processo de ensino-aprendizagem com o público de 300 pessoas que estavam presentes.

Voltado a professores e estudantes de Pedagogia, o evento foi aberto à comunidade e também contou com a presença de alunos do polo de apoio presencial da vizinha Mandirituba. O professor Alvino Moser apresentou exemplos para esclarecer a transposição didática. Segundo ele, os professores ao redor do mundo se fixam no currículo, no livro didático, e simplesmente ensinam o que está ali colocado, algo que muitas vezes é distante da realidades dos estudantes. Porque aprender quais são os rios que passam na Espanha, por exemplo, e não aprender os rios da minha cidade, que passam no meu bairro?

Mas, até que o conteúdo chegue à sala de aula, passa por alguns processos. Existe a triagem dos especialistas do conteúdos, e a triagem do governo através do Ministério da Educação. Estes pronunciam o que constará nos livros didáticos. Além disso, o aluno de hoje não é o aluno de 10 anos atrás. Atualmente, há outras ferramentas e novas tecnologias que impactam no ensino. Todos esses pontos são levados em consideração, pois, segundo Moser, “cada aluno é diferente, e hoje o problema é personalizar o ensino”.

“Transposição didática é um tema muito importante e até um tema relevante até porque os nosso alunos têm dificuldade muito grande nos municípios de entenderem certas coisas que estão acontecendo na educação em especial voltado a tecnologia”, diz o diretor da Escola de Saúde, Biociência, Meio Ambiente e Humanidades da Uninter, Rodrigo Berté. Ele também é gestor do polos da instituição em Fazenda Rio Grande e Mandirituba.

Ainda segundo do diretor, assim como no Brasil existem vários dialetos, a didática é diferente em cada ambiente de ensino. Aqueles que fazem os livros didáticos não estão inseridos na realidade de quem ensina e isso é um problema. O aluno também carrega consigo suas particularidades e é importante saber as condições de conhecimento, as coisas mudam. Ao final do evento aconteceram sorteios de produtos eletroeletrônicos.

 

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Autor: Letícia Costa - Estagiária de Jornalismo
Edição: Mauri König
Créditos do Fotógrafo: Letícia Costa - Estagiária de Jornalismo

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