Sol em curioso, com ascendente em “faz meu mapa astral?”: os mistérios da astrologia

Autor: Daniela Mascarenhos - estagiária de jornalismo

Seja você um canceriano muito dramático ou um sagitariano que está sempre pronto pro rolê. Alguém que não se identifica nada com o que dizem sobre seu signo ou alguém que não faz a mínima ideia de o que tudo isso quer dizer, com certeza você tem algumas perguntas sobre astrologia.  

Os signos e todo o universo (literalmente) da astrologia são apresentados para as pessoas de inúmeras formas. Com os avós ouvindo o horóscopo na rádio, com a amiga que faz mapa astral, por curiosidade própria. Ou até mesmo, através da animação japonesa Cavaleiros do Zodíaco, transmitida nas televisões brasileiras em 1994.  

Os mistérios da astrologia foi o tema discutido durante o programa Art & Cultura transmitido pela Rádio Uninter.  Para o bate-papo, Arthur Salles e Barbara Carvalho receberam a professora da Uninter e astróloga Manon Garcia. 

Mapa astral. Ilustração: Daniela Mascarenhos

Manon conta que sempre prezou muito pelo autoconhecimento, pelo saber e buscar a razão de determinados comportamentos e pensamentos. “A astrologia foi um grande aprendizado para mim quando fiz meu primeiro mapa astral”, conta.  

“No mapa astral nós temos 12 casas e cada uma delas representa uma área da vida. E ali nós vamos ter planetas que representam as energias, que eu posso dizer que são as habilidades. E nestas casas temos os signos que vão falar das minhas competências. E a conversa entre esses aspectos remete à minhas atitudes”, explica. 

Segundo a professora, tudo começou a fazer muito sentido à medida em que se aprofundava no tema. “Isso me possibilitou o transitar por várias técnicas e terapias de autoconhecimento para que eu pudesse de fato extrair o melhor de mim para que eu pudesse fazer com que este tempo aqui, que nós chamamos de vida, fosse o mais tranquilo possível”. 

Quanto mais nos conhecemos, quanto mais nos acolhemos ao invés de esconder aquilo que nos faz únicos, nossa vida se torna mais fácil. O mapa astral serve como um reflexo das nossas atitudes, pensamentos, crenças, habilidades e sentimentos mais profundos. Através dele é possível fazer uma viagem de autoconhecimento.  

Meu signo determina quem eu sou? 

Posição do Sol no mapa. Ilustração: Daniela Mascarenhos

É muito comum escutar que virginianos são maníacos por controle. Que sagitarianos estão sempre prontos para ir tomar uma cerveja seja a hora que for. Ou que taurinos estão sempre com fome. Mas e quando você não encaixa nessas características mais gerais? Isso normalmente acontece pela conversa entre suas casas.  

A professora conta que começou a estudar e pesquisar através do seu mapa. “Eu queria entender o que me fazia ser uma sagitariana mais reservada, não ser tão intensa. Foi então que eu entendi que eu tenho um ascendente em escorpião, mais reservado”, complementa.  

No mapa astral, o Sol remete ao seu signo, ele serve como um indicador da nossa personalidade básica. É ele quem designa a nossa consciência e está associado ao ego, vitalidade e vontade.  

Posição do Ascendente no mapa. Ilustração: Daniela Mascarenhos

Já o ascendente é o signo que se elevava acima do horizonte no momento do nosso nascimento. Ele revela nossa persona pública – como nos apresentamos ao mundo, como os outro nos veem e como queremos ser vistos pelos outros. Também pode ser um indicador de nossa aparência e maneirismos.  

Posição da Lua no Mapa. Ilustração: Daniela Mascarenhos

Outro aspecto que deve ser observado num primeiro contato, é a Lua. Ela atua como a regente das emoções. Está associada à intuição, ao subconsciente e à sensibilidade. A Lua representa nossos sentimentos e emoções mais íntimos, refletindo nosso estado emocional e indicando como nos sentimos em um nível mais profundo.  

Todas as casas, planetas e signos do seu mapa são responsáveis por formar quem você é. Sejam pensamentos, emoções, etc. Assim como cada ser humano, os mapas e suas características também são únicos. 

Como surgiu?  

Desde os maias ao conhecimento de plantio dos egípcios, a astrologia tem o seu início respondendo às atividades da natureza. Em qual Lua deveria ser feita a plantação, em qual época.  

A professora complementa que, “até mesmo para o processo de parto era utilizada a astrologia. Não existia ecografia para saber a data de nascimento, mas as pessoas sabiam que quando mudasse a Lua era uma grande chance de o bebê nascer. Se fosse menino na Lua Nova, e se fosse menina na Lua Cheia”, explica.  

As pessoas começaram a achar explicações com base na astrologia. O ano tem 12 meses, nós temos 12 signos. O mês tem 4 semanas e a Lua tem 4 fases. “Você começa a trazer isso para os calendários e percebe o quanto influencia no nosso dia a dia”, complementa.  

A modernização e o sucesso do zodíaco 

Os signos já se tornaram, hoje, até mesmo caráter eliminatório em aplicativos de relacionamento. Mas o que gerou todo esse sucesso? Segundo a professora Manon, “nós gostamos de nomear as coisas, nós nos sentimos confortáveis e acolhidos quando conseguimos encontrar um sentido para determinados acontecimentos”, diz. 

Embora não seja uma ciência, existe ali um comportamento. Algo mostra que uma pessoa tem uma maior tendência para agir ou falar de um determinado modo por conta do seu signo. Até mesmo as relações entre as pessoas.  

Quando encontramos algo que possa nos dar um norte do porquê agimos assim, pensamos, falamos, etc. Temos a sensação de que a vida se torna mais fácil. No entanto, é importante lembrar que independente do que o mapa apresenta, os astros não são determinantes, eles apenas dão respostas. Mas é o nosso livre arbítrio que atua mais forte.  

Para assistir ao programa completo, clique aqui.  

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Autor: Daniela Mascarenhos - estagiária de jornalismo
Edição: Larissa Drabeski
Créditos do Fotógrafo: Freepik e reprodução do youtube.


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