Segunda língua para um currículo de primeira

Autor: Gustavo Henrique Leal - Estagiário de Jornalismo

O British Council, que tem o objetivo de espalhar a cultura e a língua inglesa pelo mundo, informou em pesquisa que apenas 5% da população brasileira possui um determinado conhecimento em inglês. Essa mesma pesquisa também avaliou a faixa etária dos que realmente falam o idioma: os jovens de 18 a 24 anos estão na frente com 10%; já os adultos de 35 a 50 anos são os que menos falam a língua, com apenas 3,5%.

O inglês é a língua mais falada no mundo e isso faz com que ela se predomine no mercado de trabalho atual, abrindo portas para melhores condições de vida, oportunizando um salário maior, melhorando as chances de efetivações, de contratações e fortalecendo o crescimento pessoal.

“Eu costumo dizer para os meus alunos que o inglês já não é diferencial no mercado, ele é obrigação. Se você não consegue se comunicar em inglês, você já está um passo atrás”, comenta Glavio Leal Paura, diretor de internacionalização de ensino da Uninter.

Olhando os números e sabendo que o idioma já é uma obrigação no currículo, a Uninter resolveu lançar uma nova escola em 2021, a Escola Superior de Línguas (ESLI). Criada exatamente para preencher essa lacuna na formação de profissionais capacitados, hoje o curso de Letras – Inglês já passa de mil alunos.

Além de influenciar nos conhecimentos e dar chances de aprimoramentos no currículo, a ESLI é muito ligada ao departamento de Internacionalização da instituição, que permite aos alunos se desenvolverem em suas áreas, mas presentes em outras culturas, primando por profissionais globalizados. Assim também funcionam os intercâmbios, que são oportunidades que os estudantes têm de fazer um conjunto de disciplinas em outro país.

Segundo o diretor da ESLI, Jeferson Ferro, a língua inglesa depende de esforços conjuntos para pleno domínio. “O inglês é uma língua de origem germânica, diferente do português e do espanhol, e que exige um planejamento, um contato e uma dedicação com a língua. Se pessoa não tiver [esses atributos], ela não vai conseguir obter resultados”, explica Jeferson.

As pessoas podem avaliar seu nível de inglês através do CEFR (Quadro Comum Europeu de Referência para Línguas), que faz uma descrição detalhada do que cada nível significa em termos de habilidades. Os níveis são distribuídos em A1 para iniciantes, A2 para quem sabe o básico, B1 para intermediários, B2 para pessoas que já são independentes na língua, C1 para quem já tem uma proficiência mais eficaz com a língua e C2 para quem tem o domínio pleno. De acordo com os professores, os níveis C1 e C2 são cobrados apenas para quem quer ser professor. Para intercâmbios o que se cobra tradicionalmente é B1 e B2.

Mas e se eu optar por espanhol?

O inglês é importante para o currículo, mas há quem se adapta ou simplesmente escolhe por preferência o espanhol. Hoje, a língua espanhola é economicamente muito forte, com mais de 210 milhões de falantes na América Latina. Os professores frisam que o idioma de escolha vai depender dos seus objetivos, o que você vai querer para sua vida, e que o espanhol pode abrir portas locais, mas que o inglês pode te dar o planeta inteiro.

O assunto foi tema do programa Momento Carreira, da Rádio Uninter, com apresentação de Sidney Lara. Acesse o episódio na íntegra por meio deste link

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Autor: Gustavo Henrique Leal - Estagiário de Jornalismo
Edição: Arthur Salles - Assistente de Comunicação Acadêmica
Créditos do Fotógrafo: Reprodução YouTube e Gino Crescoli/Pixabay


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