EDUCOMUNICAÇÃO

Quando a mídia se alia à Educação

A Educomunicação é uma ferramenta que permite o aprendizado dos alunos por meio do contato com a mídia. A sociedade interfere no processo de educação, já que ela está relacionada ao tempo e ao ambiente ao qual faz parte. De acordo com a professora Kellin Inocêncio, essa é uma ciência formada pela junção de dois campos que auxiliam no processo de construção do conhecimento dos alunos. A educação (como a parte pedagógica e a metodológica) e a comunicação (mídias como o rádio, a TV, a internet). Em uma era digital, a educação a distância avança fronteiras e o uso de tecnologias está cada vez em nosso cotidiano.

“A nossa geração já nasce midiática”, constata Jeferson Ferro, professor-doutor da Uninter que em 2017 desenvolveu um projeto voltado para essa área em uma escola pública de Curitiba. Kellin, por sua vez, é mestre em Educação e docente do curso de Pedagogia da Uninter. “Quando nós pensamos em educomunicação, estamos falando também do ser social. Porém, temos de colocar toda essa prática com o cunho social, de promover conscientização e diálogo entre os pares“, enfatiza a professora.

Kellin ministrou a oficina “Educomunicação no ensino superior” durante a Jornada Acadêmica realizada neste mês no campus Garcez da Uninter, em Curitiba. A apresentação foi destinada aos professores que têm o interesse de conhecer mais sobre o tema e desenvolver pesquisas relacionadas ao assunto. Durante a oficina, os professores participaram de uma atividade com a proposta de criar um projeto destinado à disciplina.

O início da educomunicação no Brasil pode estar associado ao processo de democratização da educação e dos meios de comunicação de massa no país, nas décadas de 1980 e 1990. Kellin explica que o tema é muito recente e ainda não existem muitas pesquisas na área. Os grandes pesquisadores nesse tema até hoje são Ismar de Olliveira Soares e Paulo Freire.

De acordo com Freire, a educomunicação procura refletir sobre como formas tradicionais e hegemônicas de comunicação influenciam na construção do conhecimento. “A educomunicação é Paulo Freire porque traz essa questão social”, observou Kellin. A professora explicou que o método só acontece por meio da ação política e da intervenção social.

Organizada pela Escola Superior de Educação da Uninter, a jornada acadêmica deste ano teve como slogan “Sou analógico e sou digital”. De acordo com Kellin, utilizamos o analógico da fala, da conversa e na escrita. E digital, ao utilizarmos os meios tecnológicos disponíveis na instituição. Entre esses recursos analógicos e digitais que se unem em favor do ensino estão as vídeo-aulas da educação a distância da Uninter, serviços oferecidos no Ambiente Virtual de Aprendizagem (AVA), o contato entre alunos e professores na sala de aula, a atenção dos tutores aos alunos nos polos de apoio presencial, entre tantos outros.

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Autor: Evandro Tosin – Estagiário de Jornalismo
Edição: Mauri König
Créditos do Fotógrafo: Evandro Tosin - Estagiário de Jornalismo

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