Professor da Uninter leva debate sobre imersividade no ensino superior até a Califórnia

Autor: Natália Schultz Jucoski - estagiária de jornalismo

A discussão sobre o uso das novas tecnologias tem sido uma pauta recorrente para o desenvolvimento educacional e sempre fez parte da atuação da Uninter. Para debater essa temática, o professor André Roberto Guerra, do curso de Engenharia da Computação, representou a Uninter em um congresso internacional. O evento intitulado 9th International Conference of the Immersive Learning Research Network (ILNR),  em tradução livre, 9ª Conferência Internacional de Rede de Pesquisa de Aprendizagem Imersiva, debateu o uso da realidade virtual aumentada aplicada à educação, tanto no ensino quanto na aprendizagem.

O congresso aconteceu em duas etapas: online e presencial. A etapa online foi realizada entre os dias 18 e 20 de maio por meio do metaverso, no campus virtual da ILNR. O metaverso é um espaço virtual compartilhado criado para replicar o mundo real e onde as realidades digitais e físicas se convergem. Já a etapa presencial foi realizada na California Polytechnic State University situada no estado da Califórnia, nos Estados Unidos, entre os dias 26 e 29 de junho.

O professor da Uninter apresentou um artigo que foi desenvolvido durante seu estágio doutoral realizado em novembro de 2022 na Universidade Politécnica do Porto, em Portugal (ISEP/IPP – School of Engineering – Polytechnic University of Porto). A pesquisa intitulada A Review of Immersivity in Distance Higher Education STEM subjects (Uma revisão da imersividade em disciplinas de ciência, tecnologia, engenharia e matemática no ensino superior à distância, em tradução livre) buscou incluir a utilização das tecnologias de realidade virtual aumentada para o processo de ensino e aprendizagem para melhorar a experiência dos alunos.

A realidade virtual enquanto ferramenta pode ser utilizada de várias formas em prol do estudo. André exemplifica este uso para criar simulações realistas de ambientes que seriam muito difíceis, ou até impossíveis de reproduzir na vida real, desta forma os alunos conseguem experimentar e aprender de maneira mais prática e envolvente. “Além disso, a realidade virtual também pode ser usada para promover a colaboração e o trabalho em equipe, permitindo que os alunos trabalhem juntos em projetos virtuais”, explica o professor.

O artigo comprova a qualidade no ensino à distância, além de destacar a imersividade e o senso de presença que, até então, nenhuma outra tecnologia foi capaz de reproduzir com tanta fidelidade. Ao final da pesquisa foi possível concluir o quanto se evoluiu nas ferramentas de hardware e software.

Dentre as várias discussões que aconteceram durante o congresso, André destaca os benefícios e as melhorias nos resultados do processo de ensino e de aprendizagem utilizando as tecnologias da realidade virtual aumentada imersiva. “Eu pude demonstrar a importância da utilização dos novos recursos de hardware e software aplicados à educação, pois meu doutorado na Uninter é em Educação e Novas Tecnologias”, conta.

A edição de 2023 do Congresso teve como objetivo reunir a inovação e a interatividade para uma rede global de pesquisadores e profissionais que visam colaborar com o desenvolvimento científico e técnico aplicando o ensinamento imersivo. Além de ser o principal evento acadêmico com foco no uso de realidade virtual, realidade aumentada, realidade estendida e realidade mista e outras tecnologias para ajudar estudantes através do período de aprendizagem.

Estiveram presentes acadêmicos e profissionais que trabalham com educação com o objetivo de compartilhar experiências e suas pesquisas. Explorar o futuro da realidade estendida e de outras tecnologias imersivas de aprendizagem no campo do conhecimento acadêmico para entender como essas tecnologias podem ser usadas para criar experiências que possam trazer engajamento na área da educação fez parte das discussões do congresso.

“Participar do ILNR 2023 foi uma experiência incrível e enriquecedora. Foi uma oportunidade única para apresentar minha pesquisa ao lado dos maiores nomes da academia mundial e aprender com as discussões e apresentações sobre as últimas tendências e avanços na área de aprendizagem imersiva”, conta André.

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Autor: Natália Schultz Jucoski - estagiária de jornalismo
Edição: Larissa Drabeski


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