Parceria com a ONU-Habitat discute estratégias de Gestão para um Futuro Sustentável
Autor: Juliana Telesse - Assistente de Comunicação Acadêmica
Em um mundo orientado por dados, o debate sobre cidades inteligentes ganha força como ferramenta estratégica para a construção de espaços mais eficientes, inclusivos e sustentáveis. No dia 17 de outubro, a Escola Superior de Gestão, Comunicação e Negócios da Uninter promoveu o evento “Smart Cities: Estratégias de Gestão para um Futuro Sustentável”. O evento é parte da programação do Circuito Urbano 2025, iniciativa desenvolvida pelo Programa das Nações Unidas para os Assentamentos Humanos (ONU-Habitat) para dar visibilidade e apoio institucional a eventos organizados por diversos atores em todo o país.
O encontro foi transmitido ao vivo pelos canais do curso de Administração e do Circuito Urbano. Com foco no compromisso institucional com os Objetivos de Desenvolvimento Sustentável (ODS) em especialmente o ODS 4 (Educação de Qualidade), o ODS 11 (Cidades e Comunidades Sustentáveis) e o ODS 13 (Ação Contra a Mudança Global do Clima), a atividade integrou o projeto “Formação do Gestor Contemporâneo”, desenvolvido pelo curso de Administração da Uninter.
A mediação ficou por conta da professora Rafaela Almeida, especialista em cidades inteligentes e gestão urbana, com apoio das professoras Vanessa e Aline, integrantes do grupo de trabalho dos ODS na instituição.
A abertura reforçou o papel das instituições de ensino na formação de gestores capazes de promover transformações sociais e ambientais, destacando o compromisso da Uninter em preparar esses profissionais. “Queremos formar profissionais críticos, reflexivos e comprometidos com a construção de cidades mais justas”, destacou a professora Vanessa.
Dois convidados com trajetórias complementares trouxeram reflexões sobre gestão estratégica e sustentável baseada em dados. O professor Maurício Pimentel, especialista em gestão estratégica, abordou temas como governança, inovação e responsabilidade na coleta e uso de dados urbanos. Destacou que a cidade inteligente deve ser sensível às realidades locais e pensada como um ecossistema de colaboração, e não apenas como um espaço automatizado. “Mais importante do que ter sensores é ter sensibilidade”, provocou.
A convidada Yasmin Bonilha, assessora de relações internacionais da Agência Curitiba de Desenvolvimento e Inovação, compartilhou casos concretos da capital paranaense, reconhecida internacionalmente como referência em planejamento urbano. Ela destacou o impacto de iniciativas como o Vale do Pinhão, o Painel de Mudanças Climáticas e o Curitiba Empreendedora, ressaltando o papel estratégico da inovação na promoção do bem-estar coletivo. “A cidade é um organismo vivo, e a integração entre os atores é fundamental para que ela funcione”, defendeu.
O evento também convidou os participantes a refletirem sobre o papel do cidadão como protagonista das transformações. “Estar no centro das decisões não significa ser passivo. É preciso que o cidadão conheça as iniciativas e participe delas”, afirmou Pimentel. As discussões sobre mobilidade urbana, inclusão digital e desigualdades sociais também ganharam destaque, evidenciando a importância do planejamento urbano de longo prazo e do fortalecimento das redes colaborativas.
Ao final, os palestrantes deixaram uma mensagem de incentivo à atuação cidadã e à construção coletiva de soluções. “Toda dor pode ser transformada em oportunidade quando há engajamento e gestão estratégica”, concluiu Yasmin. “A cidade inteligente é aquela em que o cidadão precisa pedir menos, porque ela antecipa, cuida e responde”, completou Maurício.
Quer saber mais? O vídeo completo do evento está disponível no canal Administração Uninter no YouTube.
Edição: Larissa Drabeski
Créditos do Fotógrafo: Reprodução Youtube






