Pandemia expõe urgência de uma cooperação internacional mais equilibrada e duradoura

Autor: Arthur Salles - Assistente de produção acadêmica

A pandemia de Covid-19 trouxe à tona o papel das cooperações internacionais. Das pesquisas científicas em conjunto às remessas de vacinas, uma boa parte dos avanços contra o coronavírus surgiu de esforços multilaterais entre organizações, países e atores sociais.

A união se dá em acordos em comum que buscam vantagens para os seus proponentes. Um país precisa do outro, mas nem sempre essa relação se põe em pé de igualdade, exigindo estratégias que tentem nivelar essas diferenças. Parte daí a função do especialista em relações internacionais de fazer a leitura de diferentes cenários e desdobramentos com base nos contextos políticos, sociais e econômicos que circundam essas relações.

A OMS (Organização Mundial da Saúde) assumiu a dianteira na discussão sobre a importância de organizações internacionais como suportes de estudos e relações entre diferentes agentes. A principal função da agência vinculada à ONU (Organização das Nações Unidas) é a de articular centros de pesquisa localizados em diferentes regiões do mundo. Reunindo dados globais, a colaboração pode produzir respostas e definir procedimentos a serem adotados em questões sanitárias, desde normas de tratamento até a avaliação da eficácia de medicamentos.

Ainda que não tenha poder de decisão sobre os Estados, a OMS é uma liderança natural na adoção de regras de controle da saúde. Suas definições têm impacto sobre a comunidade internacional e são capazes de inspirar diretrizes em nações do mundo todo.

“Uma crise sanitária que acontece em determinado local, uma crise econômica ou política, ela vai chegar até nós em pouco tempo. Essa é uma característica muito marcante da nossa atualidade, da vida na globalização”, explica José Caparros Junior, professor de cursos de pós-graduação lato sensu da Uninter de administração pública e relações internacionais.

Como área em crescimento na internacionalização, a diplomacia corporativa visa ao monitoramento de acontecimentos internos e externos a determinadas nações. Seja para órgãos públicos ou empresas privadas, o internacionalista deve gerenciar operações de parceria entre as partes envolvidas na negociação.

Essa articulação só é possível com um vasto repertório técnico e teórico. A Uninter, além de oferecer o bacharelado em Relações Internacionais, dispõe de pós-graduação voltadas às atuações desse perfil profissional. O estudante tem as seguintes opções: Cooperação Internacional e Políticas Públicas; Diplomacia e Relações Internacionais; e Diplomacia, Políticas Públicas e Cooperação Internacional.

Além da habilitação técnica, o campo de ideias é fomentado principalmente na academia. O estudo e o desenvolvimento de políticas públicas, pesquisas e trocas de experiências ganham lugar na universidade, capacitando seus estudantes ao mercado de trabalho.

“Se você pesquisar sobre a Covid-19, vai ver que a maior parte das pesquisas foi feita em conjunto. Dificilmente saiu de um lugar só. Quando a gente fala disso, estamos falando de internacionalização da educação”, finaliza Caparros Junior.

A apresentação ocorreu durante a 2ª Maratona de Pós-Graduação Uninter, em 29.mai.21. Para conferir a transmissão na íntegra, clique aqui.

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Autor: Arthur Salles - Assistente de produção acadêmica
Edição: Mauri König


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