O corpo trans e a prática de atividades físicas

Autor: Poliana Almeida - Estagiária de Jornalismo

Pessoas que não se identificam dentro do padrão binário de gênero, masculino ou feminino, enfrentam diversas barreiras para aceitação de sua identidade na sociedade. Essa é uma questão que também diz respeito aos profissionais da área de educação física.

O artigo Reflexões sobre os corpos trans: existência e relação com a prática corporal – publicado na última edição do caderno Intersaberes pelo estudante de Educação Física Lucas Afonso de Souza, em coautoria com a professora Tatiane Calve e o professor Carlos Alberto Holdefer, discute sobre a construção da identidade de gênero com base nas relações sociais e seus impactos para as práticas corporais.

Profissionais da área de educação física, cujo trabalho é centrado na manipulação do corpo humano, se deparam com dilemas característicos quando lidam com pessoas trans. Por isso, os autores acreditam que “compreender e respeitar as especificidades existentes nos diversos corpos que ocupam e existem nos espaços sociais é essencial para que as e os profissionais dessa área possam atuar de forma humanizada”.

A pesquisa, que se baseia em revisão bibliográfica, investiga a relação entre a prática regular de exercícios físicos de homens e mulheres transexuais, e a atenuação dos “efeitos violentos que a sociedade marcou nesses corpos”.

Por fim, os autores concluem que ser transexual no Brasil é afirmar uma identidade que vive em constante ameaça. E que até mesmo a prática de exercícios físicos “acaba por ser dificultada devido ao preconceito em relação a essa população”.

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Autor: Poliana Almeida - Estagiária de Jornalismo
Edição: Mauri König
Revisão Textual: Jeferson Ferro
Créditos do Fotógrafo: Tim Samuel/Pexels


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