Metodologias da Uninter abrangem as competências tão desejadas pelo mercado

Autor: Arthur Salles - Assistente de Produção Acadêmica

Todo indivíduo tem seus arcabouços prático e teórico formado por uma série de conhecimentos acumulados. Como pequenas peças, as competências se juntam em diferentes partes para a construção de uma qualificação característica de determinado sujeito. A competência nada mais é que o desígnio para uma pessoa qualificada a executar tal ação, mas, para alcançar esse reconhecimento, é necessário aprender os caminhos para conquistá-lo.

A sigla CHAVE corresponde a um conjunto de propriedades essenciais para a formação de seres competentes. Conhecimentos, Habilidades, Atitudes, Valores e Emoções devem ser alinhados de modo a cumprir alguma tarefa que exija responsabilidade e ações únicas.

“Conhecimento e habilidades nos tornam capazes de fazer várias coisas, mas só somos reconhecidos por aquilo que fazemos muito bem. É aí que dizem que temos uma competência”, explica o doutor em Administração e diretor da Escola de Comunicação, Gestão e Negócios da Uninter, Elton Schneider.

As competências podem ser divididas em dois grandes grupos: soft e hard skills. O primeiro diz respeito a habilidades sociocomportamentais ligadas às aptidões mentais e à experiência psicossocial do indivíduo. Lidar positivamente com fatores emocionais, seja de si ou de outrem, é um exemplo dessa categoria de habilidade complexa e de custoso aprendizado. Já a segunda refere-se ao conjunto de CHAVEs que, ora desenvolvidas, definem uma função. Como arquiteto, advogado, professor, as características específicas que dão robustez à profissão são reconhecidas como hard skills.

Apesar de as competências serem passíveis de aprendizado, o que justifica a existência de diversas metodologias de educação em escolas e universidades, o resultado depende de variáveis até mesmo externas à pessoa. Tanto os recursos quanto as condições sob as quais a aprendizagem é submetida são determinantes para o desenvolvimento das habilidades pretendidas. São esses os diferenciais que tornam uma instituição de ensino mais exitosa que outra, e a Uninter oferece uma variedade de abordagens educacionais para formar indivíduos diplomados e competentes.

“As novas metodologias que estão vindo para a Uninter [telepresencial, ao vivo digital, semipresencial na Saúde] podem nos auxiliar a construir, além das hard skills, as soft skills que o mercado quer trabalhar e que diz serem tão necessárias”, afirma Schneider.

Educação diferenciada que faz diferença

Para 2022, o centro universitário oferece cinco metodologias possíveis para quem busca educação e aperfeiçoamento de qualidade: cursos 100% EAD, ao vivo telepresencial, graduação presencial, semipresencial e o novíssimo ao vivo digital. Embora cada uma reserve particularidades no modo de ensino e aprendizagem, todas elas oferecem ferramentas para a formação de profissionais competentes. Elencados pelo diretor, são elas:

  • Promoção de projetos interdisciplinares: conexões entres as disciplinas ajudam os estudantes a desenvolverem uma consciência da aprendizagem, relacionando os saberes a partir das habilidades de metacognição e pensamento crítico;
  • Estímulo a trabalhos em equipe: produções coletivas promovem relacionamento interpessoal, estimulando o respeito ao outro, a empatia, escuta ativa, cooperação e resolução de conflitos;
  • Bom repertório de metodologias: incentivo da ampliação de repertório cultural dos alunos considerando o uso de músicas, artes, esportes e quaisquer atividades que permitam vivências democráticas e inclusivas, estimulando o reconhecimento, a valorização e o respeito pela diversidade;
  • Valorização da experimentação e da vivência: tornar recorrente a comunicação assertiva, percepção do próximo e afinidade obtidas por espaços de fala e de troca de experiências;
  • Uso de projetos, problemas e simulações: essas práticas permitem aos estudantes aprenderem com a “mão na massa” a como assegurarem aprendizados mais práticos e intensos, estimulando a criatividade, curiosidade, esforço e experimentação;
  • Atividades de integração com a comunidade: a partir de questões sociais identificadas no entorno educacional, os alunos desenvolvem sentimentos de comunidade e colaboração. É com consciência social que os estudantes podem atuar na elaboração de ações éticas e cidadãs;
  • Fazer da leitura essencial para a aprendizagem: obras literárias trazem vivências próximas da realidade de cada autor, atuando como ferramenta para o estímulo de autoanálise; comportamentos e conflitos de personagens podem gerar reflexões sobre problemáticas sociais;
  • Usar a tecnologia como um recurso para a aprendizagem: considera-se o uso da tecnologia como ferramenta para o desenvolvimento de habilidades como resolução de problemas e pensamento crítico, de modo a estimular a resiliência, interatividade e autonomia de pensamento;
  • Estimular o desenvolvimento de projetos bilíngues: prática com outras línguas favorece o protagonismo social, com a identificação do lugar de si e do outro num mundo plurilíngue e multicultural.

A palestra apresentada por Schneider sobre as metodologias ocorreu durante o penúltimo dia da Semana Pedagógica 2022 da Uninter, em 3 de fevereiro de 2022. O evento, com transmissão online, aproximou professores e colaboradores de questões pertinentes e contemporâneas da educação, com foco na humanização e no aprendizado. Colaboradores da instituição podem conferir a apresentação na íntegra por meio do Univirtus, selecionando a data da transmissão na aba “Ao Vivo”.

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Autor: Arthur Salles - Assistente de Produção Acadêmica
Edição: Mauri König
Créditos do Fotógrafo: Reprodução


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