Mandela e a pesquisa de Lúcio: as pessoas não nascem odiando, elas aprendem a odiar

Autor: Gabriel Prado - Estagiário de Jornalismo

Há muitos desafios a serem enfrentados para a promoção de uma sociedade mais justa e que respeite a vida e a liberdade dos indivíduos. Muitos desses desafios passam pela discussão das leis e práticas jurídicas, e são abordados dentro da área dos direitos humanos, que teve um grupo temático especialmente dedicado a ela no último Enfoc, o maior encontro científico da Uninter.

O grupo de trabalho “Direitos humanos, jurisdição e meios pacíficos de solução de controvérsias em uma sociedade globalizada” foi coordenado pelo professor Eduardo Gomes, da Escola de Gestão Pública Jurídica Política e de Segurança, e contou com a apresentação de 12 trabalhos.

“A ideia foi abordar as múltiplas formas da Justiça direcionadas ao direito humano, tanto na área de ensino, projeto de pesquisa e de extensão”, explica o professor. Eduardo também reforça a importância de seu grupo de pesquisa dentro da Uninter, que realiza diversas atividades ao longo do ano: “Já realizamos diferentes trabalhos, atividades de extensão, grupo ativo, sempre participando do Enfoc. Tanto o presencial quanto o EAD. Além disso, publicamos com frequência no caderno da escola jurídica”.

Um dos alunos que apresentaram trabalhos durante o evento foi Lúcio Carvalho de Mello, do curso de Direito. Participante do programa de iniciação científica da Uninter, o estudante analisou em sua pesquisa a questão da bondade. “Me surgiu uma inquietação sobre o tema, acredito muito na ideia de Nelson Mandela, sobre as pessoas não nascerem odiando, e sim que elas aprendem a odiar. E se aprendem a odiar, também podem aprender a amar”, explica Lúcio.

A partir desse raciocínio, o estudante desenvolveu seu projeto de pesquisa, que levou o título “Breve discussão sobre a bondade e a sua importância enquanto ideal”.  A pesquisa do estudante é de natureza bibliográfica e busca explorar o pensamento de diferentes filósofos, como os iluministas, a respeito de sua temática. Ao final, Lúcio aponta uma conclusão. “A leitura sobre a bondade, a ética, a escolha entre o certo e o errado incide na transformação do leitor para a prática do bem”, finaliza.

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Autor: Gabriel Prado - Estagiário de Jornalismo
Edição: Mauri König
Revisão Textual: Jeferson Ferro
Créditos do Fotógrafo: Arquivo Lúcio Mello


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