Histórias em quadrinhos como método de aprendizado

Alice Gonçalves – Estagiária de Jornalismo

Com mais de 125 anos de existência as histórias em quadrinhos (HQ’S) estão presentes, ou já estiveram, na vida de muita gente. A turma da Mônica é um dos exemplos que ganhou a simpatia do público e ultrapassou as barreiras do tempo.

E se no passado as revistas em quadrinhos, também conhecidas como gibis, eram proibidas em sala de aula, hoje esse material pode ser essencial no processo de ensino-aprendizagem.

A professora Luana Wunsch, do Mestrado em Educação e Novas Tecnologias da UNINTER, explica que a linguagem visual do gibi ajuda na evolução do processo de leitura, sendo este um material que as crianças conseguem compreender, sentindo-se motivadas e animadas para aprender.

Visando conhecer um pouco mais do mundo dos quadrinhos e, sobretudo, aprender métodos de aplicação deste material em sala de aula, 20 alunas do curso de Pedagogia da UNINTER, participaram ontem (23/08), do primeiro encontro do curso de extensão Histórias em Quadrinhos na Educação na Gibiteca de Curitiba (PR). Haverá ainda mais dois encontros no mesmo local, onde elas também vão trabalhar com a criação do seu próprio material.

“Esse curso visa ensinar às futuras professoras diferentes linguagens que podem ser trabalhadas em sala de aula, saindo um pouco do modo convencional do quadro negro, livro e caderno”, explica Luana.

Histórias em quadrinhos no dia a dia

Segundo a pesquisa Retratos da Leitura no Brasil as histórias em quadrinhos são lidas, em média, por 30% da população, abrangendo todas as idades. Dados apontam que na educação este tipo de material é mais utilizado em disciplinas de português e interpretação, mas também é um instrumento positivo na aprendizagem de outras matérias como história, física, matemática e geografia.

Edição: Marjorie Gomes

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