Deu química! Processos Químicos recebe nota máxima do MEC

Autor: Nayara Rosolen - Jornalista

Elisangela Fedwyczyk, 43 anos, é bióloga e desejava fazer algo que contribuísse com a natureza e o meio ambiente. Ela é fundadora e sócia da ArgaSmart, empresa onde desenvolveu uma argamassa que não contém cimento e nenhuma base cimentícia na composição. Mas para concretizar o sonho, precisava da formação para assinar o produto.

Fazer o próprio queijo, o próprio pão, o próprio sabão e a própria cerveja, também sempre foi um desejo de Rosimar Januário, de 59 anos. A mineira de Manhumirim, município do interior de Minas Gerais, conta que é desta forma que viveram as avós. Técnica em química desde 1984, a área sempre foi uma paixão, mas a oportunidade de aprofundar o conhecimento era uma realidade distante.

Em comum, ambas as profissionais têm a formação no curso de Tecnologia em Processos Químicos, que conquistaram graças à modalidade de educação à distância (EAD) da Uninter. Um curso inovador, que chegou para quebrar paradigmas como o primeiro EAD da área, e quase quatro anos depois consolida a excelência que oferece por meio da nota máxima concedida pelo Ministério da Educação (MEC), na avaliação realizada entre os dias 20 e 22 de setembro de 2023.

“Me sinto satisfeita e realizada, porque na verdade foi um projeto, um sonho e um desafio poder trabalhar com esse curso desde o projeto. A nota máxima é um prêmio para toda a equipe”, garante a coordenadora Ana Carolina Tedeschi.

Com uma proposta diferente dos cursos presenciais, a coordenadora explica que o foco da formação está no líder industrial, “um diferencial em relação aos demais do mercado”. Nesse sentido, a graduação é composta por três grupos de disciplinas: base química, área industrial e gestão.

“Com isso, o profissional consegue trabalhar na indústria, entender como funciona e ter o perfil de liderança, o que muitas vezes falta. O perfil dos nossos alunos é operacional, quando um operador quer subir na carreira, precisa normalmente fazer um curso superior. Aí precisa dessa formação de gestão. O curso foi pensado nessa possibilidade. (…) A dedicação de todos os professores em fazer os melhores materiais que oferecemos aos alunos, as atividades práticas trazendo a realidade, tudo isso faz com que a gente tenha um bom desempenho”, salienta Ana Carolina.

A aproximação que o corpo docente oportuniza, por meio do contato direto, também proporciona que os estudantes tenham a experiência do centro universitário, mesmo na EAD. Isso também acontece por meio do programa Processos Químicos em Debate, que tem quatro edições durante o ano e é transmitido por meio do canal da Escola Superior Politécnica (ESP). Com uma metodologia ativa, que convoca os alunos a serem protagonistas na busca pelo conhecimento, eles ainda realizam atividades extensionistas em suas próprias regiões, sem precisar se deslocar e de acordo com a realidade local onde irão atuar, junto à comunidade.

Formação que oportuniza e valoriza o currículo

Só depois que começou a trabalhar e ter o próprio dinheiro é que Rosimar pôde começar a pensar em ingressar no ensino superior. Mas a caminhada não foi tão simples. Na primeira prova que prestou, ainda para enfermagem, não conseguiu ingressar devido ao alto valor da mensalidade. Em 2009, mirou no campo desejado, licenciatura em Química, na metodologia semipresencial. Mais uma vez não foi possível, já que foi dispensada do trabalho. Dez anos depois, encontrou outra turma, mas o polo da faculdade ficava a 200km de distância de onde mora.

Rosimar lembra que viajava para fazer as provas presenciais do polo às duas da manhã, “cansada e com sono, após ter trabalhado 12 horas no dia anterior”. A falta de conciliação de expectativa entre instituição e aluna, fez com que ela desistisse. Foi quando encontrou a Uninter, no polo de Manhuaçu (MG), e não perdeu tempo, logo pediu a transferência.

“A Uninter é fantástica. Sempre dispostos e empenhados a mudar o aluno. Eu enviava uma pergunta e a resposta chegava dali a pouco. Olhei para a competência dos professores, a forma como explicavam, a humildade que todos eles têm. Isso era visível nas lives e está em tudo, as ajudas solicitadas eram sempre imediatas. Toda essa competência aliada à nota máxima, é um grande orgulho. Sem dúvidas, [me formar] em uma instituição de ensino nota máxima no MEC, valoriza muito o meu currículo”, afirma.

Como servidora pública do município, no controle e qualidade da água do Serviço Autônomo de Água e Esgoto (SAAE), diz que alguns conhecimentos do curso ela já possuía. Mas aprendeu muito mais do que até então não sabia, como “automação, gestão, física mecânica e fenômeno de transporte”.

Já Elisangela decidiu começar uma nova graduação pela necessidade de assinar o produto desenvolvido na ArgaSmart. A argamassa é biodegradável e já vem pronta, com impermeabilizante. Os profissionais utilizam água da chuva para a fabricação, aproveitando os recursos hídricos.

“O cimento é o terceiro maior poluidor da atmosfera devido ao processo de clinquerização, onde esse clinquer precisa passar por aquecimentos em fornos rotativos de até 2000ºC e depois por resfriamento lançando toneladas de gases poluentes na atmosfera. Nosso produto não passa por nenhuma reação química, é apenas misturado e embalado e sua aderência é comprovada por meio de teses”, explica.

Assim, se matriculou no polo da Uninter em Piraquara (PR). “A correria do dia a dia não nos dá tempo comercial, então estudar nas horas vagas e final de semana é fundamental para eu ter conseguido concluir o curso”, conta a egressa.

No trabalho que desempenha, a profissional conta que a graduação “contribui muito” no aprendizado sobre as matérias primas, os processos dentro de uma empresa, a utilidade e reações dos compostos químicos, além de como melhorar o desenvolvimento da fábrica.

“Me sinto acolhida pelos professores mesmo depois de ter terminado o curso”, declara Elisangela. Por isso, a profissional deseja que mais pessoas que pensam em estudar e não têm tempo, conheçam a instituição. “Sou muito grata a Uninter!”.

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Autor: Nayara Rosolen - Jornalista
Edição: Larissa Drabeski
Créditos do Fotógrafo: Pixabay e arquivo pessoal


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