PROTEÇÃO

Denúncia é o caminho para combater a violência doméstica

De acordo com pesquisa realizada em fevereiro deste ano pelo Datafolha, no período de um ano 1,6 milhão de mulheres foram espancadas ou sofreram tentativa de estrangulamento no Brasil, e 22 milhões (37,1%) de brasileiras já foram assediadas alguma vez. A situação dentro de casa também é alarmante, pois dentre os casos de violência 42% são domésticos. Porém, após a violência menos da metade das vítimas denunciam o agressor ou procuram ajuda.

Mas o que leva as vítimas a ficarem em silêncio? Segundo a promotora de Justiça do Ministério Público de São Paulo Silvia Chakian, em entrevista dada à BBC, alguns dos motivos são: as vítimas não identificarem o acontecido como assédio, medo de que não acreditem nelas, sentimento de culpa, entre outros.

No dia 15 de março, próximo da Delegacia da Mulher em Araucária (PR), ocorreu um ato de conscientização promovido pelo polo local da Uninter. Foram distribuídos panfletos informativos sobre a luta das mulheres e cartões com o número do disque-denúncia. Os alunos de Serviço Social e  Educador Social participaram ativamente do projeto.

A campanha, que ganhou o nome “Justiça pela paz em casa”, teve o intuito de dar um basta aos números expressivos de violência contra a mulher e enfatizar a importância de se denunciar o agressor.

A tutora dos cursos de Serviço Social e  Educador Social do polo de Araucária, Flávia Vogt, falou sobre a realização desse evento e a participação dos acadêmicos: “A ideia de oportunizar essa ação aos acadêmicos de Serviço Social e Tecnologia em Educador Social considerou a experiência vivida por eles nos futuros campos de atuação profissional. Além da formação universitária, a aproximação com a comunidade agrega conhecimentos práticos inerentes a ambas as profissões”, conclui  Flávia.

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Autor: Igor Ceccatto – Estagiário de Jornalismo
Edição: Mauri König / Revisão Textual: Jeferson Ferro
Créditos do Fotógrafo: Arquivo PAP Araucária

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