Como usar técnicas de aprendizagem para melhorar o rendimento nos estudos

Autor: Milena Souza - Estagiária de Jornalismo

Cada pessoa tem uma forma de aprender. Por isso, descobrir qual é seu perfil de aprendizagem pode ser extremamente útil para avançar nos estudos. Esse foi o tema da live Os tipos de aprendizagem – cada um aprende de um jeito, do programa da Uninter “Pra Vida Ser Mais”, exibida no dia 19.mai.2021 pelo YouTube.

A palestra foi apresentada pela professora Fernanda Cercal, que explicou como os métodos de aprendizagem podem auxiliar os alunos: “Encontrar a melhor forma de estudar e se desenvolver, principalmente nesse momento, é de extrema importância.”

Para a professora, muitas pessoas não estão usando corretamente sua capacidade de aprender, ficam horas e horas estudando e não se lembram de nada, pois não sabem estudar.  Ela explica que a nossa memória é ilimitada, mas só usamos 10% da capacidade de aprendizagem. “É a hora de aprender a aprender e entender qual a melhor forma de se adequar, pois o sucesso de aprendizagem é uma jornada solitária, que só depende de cada um”, comenta.

Fernanda cita entre os obstáculos que atrapalham o processo de aprendizagem a procrastinação e o mal uso do tempo. Isso acontece porque as pessoas estão estudando sem objetivos bem definidos e não têm a motivação correta, por isso ela apresentou algumas técnicas para entendermos o processo de estudo e a importância de se identificar quais meios de aprendizagem melhor se adaptam a seu perfil.

Técnicas de aprendizagem

Para ativar a memória de longo prazo e absorver o conteúdo estudado, é preciso codificação, treino e manutenção da leitura. Isso é feito através dos métodos e estudo. Veja alguns meios de aprendizagem abordados pela professora na palestra:

Aprendizagem espacial: Funciona através dos estímulos visuais. Pessoas com esse tipo de inteligência conseguem se localizar e aprender através de resumos, mapas mentais e gráficos.

Físico-cinestésica:  Aprendizagem ligada a atividade corporal, através do toque, da execução, como manipular instrumentos, escrever no caderno e executar técnicas.

Interpessoal:  Requer de uma interação com outras pessoas para aprender, por meio de grupos de estudo e debates.

Intrapessoal: Caso do estudante que não gosta de interagir com ninguém e prefere estudar sozinho e isolado de outras pessoas, voltando-se para seu próprio processo de raciocínio.

Linguística: O estudante se expressa tanto falando ou escrevendo e até ensinando o conteúdo para os outros. Começa lendo e explicando em voz alta para si mesmo ou para outra pessoa.

Lógico-matemática: Método para quem estuda na área de ciências exatas, por meio de resolução de problemas, organização e cálculos.

Musical/auditiva: Pessoas com essa característica têm audição apurada, por isso ouvir é o caminho para aprender, através de podcasts sobre o assunto, além de ter facilidade em entender o que professor está falando.

Fernanda explica que o aluno deve identificar qual o tipo de aprendizagem funciona melhor para si e explorá-la na hora dos estudos. Ela ainda afirma que podemos sim combinar mais de um tipo de aprendizagem, mas deve-se buscar saber qual delas mais se destaca.  E além disso, usar a criatividade parta manter a motivação e fazer um bom controle do tempo para adequar esses métodos às rotinas de estudo.

“A neurociência mostra que o nosso cérebro aprende de várias maneiras, seja ensinando aos outros, fazendo, debatendo com outras pessoas, vendo, ouvindo, observando ou lendo. Basta cada um saber como pode aprender melhor e colocar em prática”, conclui.

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Autor: Milena Souza - Estagiária de Jornalismo
Edição: Mauri König
Revisão Textual: Jeferson Ferro
Créditos do Fotógrafo: Pixabay e reprodução YouTube


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