Ao Vivo Digital, a inovadora metodologia que a Uninter acaba de lançar

Autor: Poliana Almeida – Estagiária de Jornalismo

Se a Uninter fosse um corpo humano, o pioneirismo seria o sangue correndo nas suas veias. A persistência por inovação pode ser constatada primeiro com com o pioneirismo na educação a distância e, depois, na criação da metodologia de aulas semipresenciais, em 2013. “Quando a gente começou a falar naquela época de ensino híbrido, em blended learning, o que não estava tão na moda assim, éramos chamados de loucos”, lembra Elton Schneider (foto), diretor da Escola Superior de Gestão, Comunicação e Negócios (ESGCN) da Uninter.

Entretanto, parafraseando o escritor italiano Carlo Dossi, esqueceram que são os “loucos” que abrem os caminhos que mais tarde serão emprestados aos “sensatos”. Vislumbrando justamente estar à frente do seu tempo e ampliando a concepção de uma sala de aula do tamanho do mundo, a Uninter lança a partir de 2022 a sua nova metodologia educacional: o Ao Vivo Digital. As matrículas estarão abertas a partir de 15 de dezembro de 2021, para o início das aulas em fevereiro de 2022.

A novidade será a quinta opção de estudos para os calouros, que poderão escolher entre presencial (com cinco aulas presenciais por semana, a exemplo do curso de Direito); semipresencial (com aulas presenciais nos laboratórios de prática realizadas nos polos de apoio presencial, como os cursos da área de Saúde); Ao Vivo Telepresencial (com 12 horas de aula por semana, podendo mesclar turmas presenciais e a distância); 100% EAD (aulas totalmente a distância) e, agora, o Ao Vivo Digital.

Nesta nova opção, serão duas horas de aula por dia, em dois encontros por semana, realizados em plataforma interativa, com atividade em grupo na plataforma, discussões e apresentações de estudos de caso, projetos aplicados, simulações e muitas outras possibilidades de uso de tecnologias educacionais. A grande diferença para a educação a distância, por exemplo, está na interação entre professores e alunos nos dias combinados. Ou seja, pode ser considerada uma aula “presencial-virtual”.

De acordo com Schneider, são esperados cerca de 300 alunos em uma mesma sala virtual. “Afinal, esse é um horizonte de pessoas que temos no telepresencial também”, ressalta. Serão dois professores atuando de forma conjunta, um especialista na temática de estudos e outro professor também da área do curso gerindo as interações dos alunos, orientando quanto ao uso das tecnologias, aproximando aluno, professor e conteúdo de forma integrada e dinâmica.

A plataforma a ser utilizada para transmissão será o Zoom Meeting, que, inclusive, está com a compra programada de licenças para maximizar a qualidade da aula. Veja no gráfico os cursos que farão parte dessa metodologia.

Em linhas gerais, a palavra da vez é aliar inovação + flexibilidade + tecnologia + autonomia de estudos + interação. Entenda como será na prática cada um desses conceitos:

Inovação: a proposta é aliar novas tecnologias com metodologias que sejam inovadoras e criativas, usando como base as melhores estratégias de ensino e aprendizagem desenvolvidas pelas melhores escolas superiores do mundo. São elas: Flipped Classroom (sala de aula invertida), Problem Based Learning, ou PBL (aprendizagem baseada em problemas), Project Based Learning, ou ProBL (aprendizagem baseada em projetos), Case Based Learning (aprendizagem baseada em casos). As simulações são baseadas em laboratórios de prática virtuais e as atividades realizadas com os Laboratórios de Práticas Individuais (LPIs) que só a Uninter oferta aos seus alunos.

Flexibilidade: ao criarmos o conceito de uma “sala de aula do tamanho do mundo”, adotamos a postura de que a tecnologia deve ser a base para a aprendizagem do futuro. Não importa onde o aluno esteja fisicamente (Brasil, EUA, Europa, Ásia, África ou Oceania), ele pode fazer parte de nossa sala de aula, pode aprender e crescer pessoal e profissionalmente.

Tecnologia: a evolução tecnológica nos processos educacionais nos permite criar novas formas de estarmos juntos, de interagir, de aproximar as pessoas mesmo que estejam distantes fisicamente umas das outras. Esta mesma tecnologia nos permite levar conhecimento sob a forma de áudios, vídeos, hiperlinks, simulações e, principalmente, permite a aproximação entre alunos, professores e conhecimento.

Autonomia de estudos: com a criação desta nova metodologia educacional, estamos dando aos nossos alunos a possibilidade de escolha da metodologia de ensino mais apropriada a cada aluno. Ele escolhe entre autonomia de estudos reduzida ou maximizada pelas possibilidades de cada metodologia. É o aluno quem escolhe os seus próprios caminhos de aprendizagem.

Interação: outro ponto chave das relações humanas na atualidade é a interação, seja ela física ou através do uso de tecnologias, pois buscamos formas de estar juntos com nossos colegas e professores. Mas, se você quer autonomia de estudos individualizada, pode ter certeza de que temos uma opção que se adequa ao seu perfil de aprendizagem.

Segundo o diretor da ESGCN, essa metodologia educacional, abrirá novos horizontes aos docentes. “Estamos trabalhando com a perspectiva de os professores darem aulas de casa, em duplas, em uma sala de aula compartilhada. Isso nos abre também a possibilidade de trazer outros professores para contratações eventuais ou ainda a internacionalização de professores. O docente pode estar em qualquer lugar, agora não é necessário vínculo com o espaço físico”, explica. Nessa proposta de uma “sala de aula do tamanho do mundo”, alunos e professores estão conectados virtualmente com o conhecimento.

Depois de participar de algumas aulas-testes, o coordenador dos cursos de Gestão Comercial e Varejo Digital da Uninter, Elizeu Barroso Alves, garante que os encontros virtuais são bem dinâmicos. Segundo ele, as aulas fogem da monotonia porque os estudantes têm acesso aos programas do Microsoft 365, ao Padlet, ao Zoom, ao Teams, entre outros recursos que permitem a eles o trabalho em equipe, apresentações de trabalho, jogos interativos, discussões e interação com profissionais de mercado de qualquer lugar do mundo.

Alves explica que, ao término de cada aula, os alunos terão de refletir sobre o estudo de caso proposto e apresentar suas conclusões para os demais colegas. Graças ao compartilhamento instantâneo das ferramentas, cada grupo de alunos consegue debater entre si e preparar materiais que impressionem e causem impacto – mesmo estando cada um em sua casa.

A fim de agregar mais força à caminhada acadêmica dos alunos, a Uninter também disponibiliza material didático digital, biblioteca virtual e aulas práticas com diversos estudos baseados em problemas relacionados à disciplina. “O aluno deve ter de duas a três questões de estudo de caso. Isso servirá de exemplo daquilo que vamos pedir nas provas discursivas. Nosso grande objetivo é integrar interação e interatividade”, destaca Schneider.

Schneider apresentou a nova modalidade em reunião com os coordenadores de todos os cursos da Uninter. O lançamento está previsto para o dia 15 de dezembro de 2021, para início das aulas em fevereiro de 2022. Com a reação positiva e animadora do corpo docente da instituição, esta tende a ser mais uma marca deixada pela Uninter no ensino superior brasileiro.

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Autor: Poliana Almeida – Estagiária de Jornalismo
Edição: Mauri König
Créditos do Fotógrafo: Divulgação


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