Álcool e excesso de velocidade são as principais causas de acidentes

Autor: Milene Souza - Estagiária de Jornalismo

Cerca de 1,35 milhão de pessoas morrem por ano vítimas de acidentes de trânsito no mundo, segundo a Organização Mundial da Saúde(OMS). Para mudar esse cenário é preciso implementar políticas públicas e promover a consciência e educação das pessoas. Esse foi o assunto do programa Trânsito e Mobilidade exibido pela Rádio Uninter no dia 27.ago.2021.

A live Os Cinco Fatores de Risco no Trânsito Indicados pela ONU contou com a participação dos professores do curso de Tecnologia em Gestão do Trânsito e Mobilidade Urbana Valdilson Lopes e Gerson Luiz Buczenko. A convidada especial para o bate-papo foi a educadora de trânsito Abimadabe Vieira, atuante no estado da Paraíba.

Abimadabe começa apelando para a conscientização do público: “Que todos possam praticar o respeito e a responsabilidade no trânsito, pois muitas situações nos levam a nos envolver em acidentes no trânsito, como a fadiga, efeito de bebidas, estresse, dificuldade visual ou auditiva, o medo e a ansiedade”, explica.

Para ela, a prioridade é preservar a vida. “Nossa prioridade é estar vivo, por isso é importante dirigir com segurança. O Brasil já tem mais de 40 mil mortes no trânsito, infelizmente. Deixe para conversar e atender ligações em outros momentos, a nossa prioridade precisa ser a vida”, ressalta a educadora.

Além das pessoas que perdem a vida em acidentes de trânsito, quase 50 milhões sobrevivem com sequelas irreparáveis. Um dos motivos para isso é a falta de consciência das pessoas que não têm a percepção da gravidade e dos riscos do trânsito.

“Ou a gente muda o comportamento ou os números de casos no trânsito não vão diminuir. Por mais que a gente eduque, é preciso fiscalização, principalmente nas grandes vias”, declara Abimadabe.

A educadora acredita que é preciso criar políticas públicas para ações do trânsito. “Precisamos chamar atenção dos gestores e do governo federal para a criação de políticas públicas em torno de diminuir esses números”. Ela ainda explica os cuidados que precisamos ter com as crianças. “Para atravessar com uma criança é preciso usar a faixa de pedestre, segurar pelo punho e guardar o celular”, comenta.

Os participantes do encontro virtual discutiram os cinco maiores fatores de risco do trânsito, de acordo com a Organização Mundial da Saúde (ONU). São eles: dirigir sob efeito de álcool, excesso de velocidade, o não uso do capacete, não uso do cinto de segurança, não uso da faixa de pedestres.

Os dois primeiros da lista se destacam por serem os maiores responsáveis por mortes e acidentes graves. Além destes, Abimadabe adiciona mais dois itens que também são fatores de risco: o não uso da cadeirinha e a presença de animais soltos na pista.

Para concluir, a educadora afirma que o trânsito é uma responsabilidade de todos. “Todos podem fazer ações no trânsito. Mesmo não sendo agente de trânsito. Se você é mãe, é filho, é preciso orientar uns aos outros”, conclui.

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Autor: Milene Souza - Estagiária de Jornalismo
Edição: Mauri König
Revisão Textual: Jeferson Ferro
Créditos do Fotógrafo: Reprodução Jusbrasil


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