A inesgotável Gisele

Autor: Igor Ceccatto - Estagiário de Jornalismo

Não há distância nem obstáculos capazes de separar Gisele Henriques dos seus sonhos. Com três graduações e duas pós-graduações no currículo, ela está prestes a concluir outros dois cursos superiores. Essa sede de conhecimento começou nos anos 1990, quando ela cursava o ensino médio técnico em contabilidade no Senai, na cidade de Cametá (PA).

“Na época era encantada por administração, mas seria impossível fazer uma graduação, pois o curso só existia na capital, Belém”, conta. A dificuldade de transporte, limitado ao meio fluvial, e os custos para este deslocamento eram uma barreira intransponível naquele momento, e os sonhos precisaram ser adiados.

Mas, em 2005, a Universidade Estadual de Tocantins (Unitins) abriu um polo de educação a distância em sua cidade e Gisele se inscreveu para cursar Administração. No ano seguinte, foi a vez de a Uninter chegar por lá também, e Gisele se matriculou no curso Tecnólogo em Marketing.

Contudo, surgiram obstáculos no meio dessa caminhada. “Durante o ano, ficou difícil aliar os dois cursos e tranquei o de tecnólogo”, explica. Depois de formada, já no mercado de trabalho, os caminhos a levaram a lecionar como professora no ensino médio técnico.

Em 2010, com a vida mais tranquila, voltou a buscar na Uninter uma nova área de conhecimento: iniciou o MBA em Administração e Marketing, e ainda destrancou o curso de tecnólogo. Em 2013, formava-se nos dois cursos. “Foram duas experiências maravilhosas”, comenta.

Depois de concluir o MBA e o curso de tecnóloga, Gisele estava atuando como professora e sentiu necessidade de uma licenciatura, e resolveu se matricular em uma licenciatura em artes visuais. Mas problemas de reposicionamento profissional a fizeram adiar a formação, que terminaria só em 2018.

Nesse meio tempo, o jornalismo, que ela considerava um hobby, ocupou um maior espaço em sua vida e em 2016 começou a pós-graduação em Jornalismo Esportivo. Era um sonho que ela acalentava, e fez uma promessa a si mesma: quando tivesse oportunidade, faria uma graduação na área.

No decorrer da pós-graduação, a Uninter lançou em 2017 a graduação em Jornalismo na modalidade EAD, o que ajudaria a concretizar o seu sonho. Tudo correu bem e, apesar da mudança para Belém, pode terminar a pós em 2019, pela flexibilidade da educação a distância.

Mas não acabou por aí. Incentivada pelo pai, em 2019 começou a fazer em paralelo um bacharelado em Direito e conseguiu um emprego como freelancer para escrever matérias para o site torcedores.com. Agora em 2020, irá concluir o curso de Jornalismo na Uninter e dar sequência ao bacharelado de Direito em outra instituição. “Costumo dizer que minha vida é uma ‘sopa de cursos’”.

Gisele conta que não foi fácil chegar aonde chegou. É preciso muito esforço e contornar a ideia de que os cursos EAD são mais fáceis. “Eles possuem um padrão diferenciado e exigem bastante organização e atenção do aluno”, comenta. Para ela, compensou cada passo dessa longa jornada. “Mesmo com dificuldades financeiras e tantas mudanças na vida, posso dizer que tenho na Uninter um porto seguro, um grupo de amigos, uma fonte de conhecimento”, enfatiza.

As experiências educacionais em diferentes instituições permitem a Gisele tirar algumas conclusões. “O que mais me chamou atenção na Uninter sempre foram suas metodologias, materiais, professores, e critérios de avaliação que são excelentes”, pontua. “Mesmo tendo passado por outras instituições, outra coisa que me fez voltar para a Uninter é a flexibilidade que ela me proporciona, em horários e formatos de estudo, por exemplo”.

O que leva uma pessoa como Gisele, que tem três graduações e duas pós-graduações, a seguir com mais duas graduações em andamento? “Aprender para mim é a melhor coisa do mundo, e com tanto a se estudar, seria impossível finalizar um curso só. Já ouvi muitas vezes que não sei o que eu quero, mas acho que é o contrário, eu quero aprender mais e mais, e me sinto muito feliz com isso”, destaca.

A pandemia de coronavírus, que impôs ao mundo o isolamento social, pôs em evidência o que Gisele já sabia. “Em momentos como a pandemia é que se percebe a importância do ensino a distância, aliado a um bom ambiente virtual”, diz. “O AVA Univirtus tem uma interface simples, fácil de ser acessada, que facilita bastante a comunicação com a Uninter. Eu acredito que em situações como essa é que percebemos o valor das tecnologias da informação e comunicação”, conclui.

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Autor: Igor Ceccatto - Estagiário de Jornalismo
Edição: Mauri König
Revisão Textual: Jeferson Ferro
Créditos do Fotógrafo: Arquivo pessoal Gisele Henriques


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