Uninter realiza 1º Encontro Multiprofissional em Estética Minimamente Invasiva
Autor: Nayara Rosolen - Analista de Comunicação
O 1º Encontro Multiprofissional em Estética Minimamente Invasiva da Uninter reuniu profissionais da área, docentes, alunos e egressos dos cursos da Escola Superior de Saúde Única (ESSU), no auditório do edifício Garcez, em 27 de setembro. Estudantes de todo Brasil puderam acompanhar por meio de transmissões ao vivo no Ambiente Virtual de Aprendizagem (AVA) Univirtus.
O professor e organizador de eventos da ESSU, Benisio Ferreira, recepcionou os participantes e deu início à programação com uma mensagem destinada a todos os estudantes e futuros profissionais da área.
“Sejam responsáveis. Uma das áreas mais complexas, hoje em dia, nos serviços de saúde, é a estética. Não é apenas injetar alguma coisa, furar partes do corpo, massagear, incidir luz ou laser, apenas. Para tudo isso existe uma resposta celular, uma resposta fisiológica. E você tem responsabilidade da condução fisiopatológica. Fazer estética minimamente invasiva é algo que necessita de muita responsabilidade”, ressalta Benisio.
O docente lembra que muitas pessoas pensam ser um processo simples e que é possível aprender a fazer de forma responsável em qualquer curso. O contrário do que têm feito os estudantes e egressos da Uninter, que optam por uma graduação reconhecida. “Isso já demonstra uma preocupação da parte de vocês com relação a obter mais conhecimento e de qualidade”, conclui.
Pela manhã, a biomédica Cleciane Gelbcke fez uma demonstração prática ao vivo, durante a palestra “Preenchimento labial: a arte de harmonizar sorrisos”, enquanto a enfermeira esteta Giseli Leal tratou de “Estética avançada integrativa: gerenciamento da pele e bem-estar global”. Na segunda parte do evento, realizada no período da tarde, a farmacêutica Stephany Elles falou sobre “A importância da anamnese na saúde e na estética facial” e a esteticista Juliana Nominato conduziu uma apresentação sobre a área dermatológica, intitulada “Pele como barreira: skincare antes e depois dos procedimentos”.
A estética minimamente invasiva na prática
Cleciane se formou no curso de Biomedicina pela Uninter e teve a oportunidade de realizar a primeira palestra da carreira para os colegas de graduação. Para a profissional, o preenchimento labial faz parte dos atuais “queridinhos” da área.
“Por, nas mídias sociais, as pessoas estarem tão aparentes hoje, é uma área que não tem como decrescer, só vai crescer. Tem muitos profissionais, muita gente indo para a estética, porém o que vai te diferenciar é o teu conhecimento e a forma que você trata as pessoas. Foi muito legal transmitir conhecimento, sabendo que toda essa trajetória na Uninter, desde que eu comecei, mudou a minha vida, foi um divisor de águas. E poder passar isso para os novos alunos e egressos, é muito gratificante”, garante a biomédica egressa do centro universitário.
A enfermagem estética se mostra para além de um serviço de cuidado, também uma oportunidade para o empreendedorismo, garante Giseli. Na área há cinco anos e há dois anos em consultório próprio, a profissional defende a autonomia dos enfermeiros e é integrante do Conselho Regional de Enfermagem do Paraná (Coren-PR), que lançou um guia sobre a Enfermagem Estética na Prática.
“Precisamos expandir, mostrar nosso serviço e competência. Hoje a possibilidade é muito grande, então podemos sim ser, e somos, enfermeiros liberais, podemos ter nosso próprio negócio, essa autonomia no processo de trabalho, não dependemos de ninguém. Somos sim importantes e autônomos no nosso processo”, salienta a profissional.
Na conversa sobre harmonização orofacial, Stephany buscou desmistificar o procedimento que, muitas vezes, é visto pelo estereótipo do exagero. E mostrar como a anamnese salva vidas, previne riscos e aumenta a segurança de resultados. A farmacêutica conta que, embora não quisesse atuar com estética no início da carreira, sabia que queria cuidar de pessoas. Ao longo da trajetória, percebeu o quanto essa área influencia na saúde mental.
“É [sobre] como esse paciente vai se olhar no espelho, como a gente impacta na autoestima das mulheres no puerpério, por exemplo, que depois da maternidade se deixam de lado para cuidar da família. A gente trabalha com autoestima, que reflete na saúde mental”, afirma.
Para Juliana, cada profissional é resultado daquilo que lê e ouve das pessoas com quem convive, na construção de uma ideologia. Há uma década na área, a esteticista afirma que baseia muito do repertório na ciência e acredita que há três pilares do cuidado com a pele: limpeza, hidratação e fotoproteção. Como o maior órgão do corpo humano, a pele é não só uma proteção contra vírus e bactérias, mas ainda ajuda a manter e regular a função térmica, responsável por fatores sensoriais (tato, pressão, frio e calor) e excretores (sebo e suor).
“O skincare, o cuidado com a pele, fortalece essa barreira de proteção e potencializa os resultados estéticos. Isso não tem gênero, skincare não é para mulher ou para homem, todo mundo tem que cuidar da pele”, reforça.
Benisio lembra que, embora seja uma área na qual os estudantes de diversas áreas podem atuar, é necessária uma especialização, além de seguir as normas dos respectivos conselhos, que mostram o que cada um pode ou não realizar. As transmissões de todo o evento seguem disponíveis para acesso dos alunos, na aba “Ao vivo” do Ambiente Virtual de Aprendizagem (AVA) Univirtus.
Autor: Nayara Rosolen - Analista de ComunicaçãoEdição: Larissa Drabeski
Créditos do Fotógrafo: Nayara Rosolen e Reprodução dos Estúdios Uninter















