Trabalho formal melhora desempenho escolar de jovens
Autor: Assessoria
Notas em matemática, inglês e educação financeira cresceram até 30%, após ingresso no programa Jovem Aprendiz, aponta pesquisa feita pela Uninter. De acordo com pesquisa do INAF (Indicador de Alfabetismo Funcional), 65% dos jovens de 15 a 29 anos que estudam e trabalham têm alfabetismo consolidado, enquanto o mesmo índice é de 43% entre aqueles que apenas estudam. O trabalho na juventude, quando regularizado por projetos como o “Jovem Aprendiz”, pode trazer inúmeros benefícios para os estudantes.
O Instituto IBGPEX, que treina adolescentes para trabalhar no Programa Jovem Aprendiz da Uninter, afirma que as notas dos alunos aumentaram entre 20% e 30% em disciplinas como matemática, educação financeira e língua inglesa, desde que ingressaram no projeto.
As melhorias vão muito além do aumento nas notas escolares, afetando também o comportamento e as soft skills dos jovens. Leticia Fernandes, de 18 anos, relata que aprendeu a ter mais paciência e a se comunicar melhor. Já Eduardo Panlell, de 18 anos, colega de trabalho de Leticia, relata que a experiência como Jovem Aprendiz ajudou-o a organizar o seu tempo e a ter mais disciplina, o que refletiu positivamente nos estudos.
Christiane Kaminski, diretora da Escola de Formação Técnica e Profissional da Uninter (Unintertech), afirma que o ambiente corporativo faz com que o jovem tenha os colegas de trabalho como referenciais de carreira: “Ele melhora em função desse ambiente de trabalho, as pessoas oportunizam um olhar para o futuro e mostram como enxergar oportunidades de carreira, melhoria de vida e ascensão econômica”.
Perfil Jovem Aprendiz
O Instituto IBGPEX emprega em média 40 jovens por ano e já formou 221 estudantes no Programa Jovem Aprendiz da Uninter desde 2018. Treinados no IBGPEX para trabalhar na Uninter, os alunos têm quatro dias de aprendizagem prática e um dia de aprendizagem teórica por semana, totalizando 80% do período como aprendiz trabalhando na empresa e 20% em capacitação na entidade qualificadora.
Voltada para jovens de baixa renda e em situação de vulnerabilidade social, a iniciativa faz uma verificação biopsicossocial e prioriza adolescentes de 14 a 17 anos que não tenham experiência no mercado de trabalho e estejam cursando o ensino médio. Durante todo o projeto, o IBGPEX acompanha e dá orientações para melhorar o rendimento escolar dos alunos.
Para promover a qualidade de vida dos adolescentes, o instituto deixou de oferecer o programa no formato de 6 horas por dia em 16 meses, devido ao novo ensino médio, que tem uma carga horária maior. Hoje, são 4 horas de trabalho diárias, estendidas em 23 meses, para que o jovem tenha tempo de estudar, trabalhar e viver plenamente a juventude, incluindo momentos de lazer, fundamentais para a saúde mental.
Dessa forma, o trabalho e os estudos caminham juntos e possibilitam que adolescentes em situação de vulnerabilidade social vivam uma carreira próspera e mudem a realidade de suas famílias.
Créditos do Fotógrafo: IBGPEX/Banco Uninter
