Douglas supera preconceito da EAD e hoje fala para 4 milhões na TV

Presente há mais de 70 anos no dia a dia dos brasileiros, o telejornalismo continua exercendo papel importante na formação de opinião da população, mesmo após o advento da internet e o uso massivo das redes sociais.

As inovações trazidas da América do Norte na década de 1960 possibilitaram as transmissões em cores e via satélite, apresentando os fatos no instante em que ocorriam através da vídeo-reportagem.

Foi nesse meio que Douglas Freitas, egresso da Uninter, encontrou seu caminho no jornalismo. Residente em Uruguaiana, município brasileiro situado na fronteira fluvial entre Rio Grande do Sul, Argentina e Uruguai, Douglas estudou Jornalismo na instituição entre 2017 e 2021, na modalidade de educação a distância.

Formado anteriormente em Comércio Exterior, hoje ele se diz apaixonado pelo telejornalismo, mas nem sempre foi assim. “Não conseguia me ver frente às câmeras, mas com o tempo fui observando melhor e acabei gostando”, diz.

O interesse pela modalidade jornalística foi tão forte que Douglas desenvolveu seu trabalho de conclusão de curso (TCC) na temática, e produziu um artigo intitulado “A rotina de produção do telejornalismo no interior”.

Trajetória acadêmica e carreira

Durante o curso, Douglas conseguiu oportunidades importantes para sua carreira jornalística, trabalhando no jornal impresso Diário da Fronteira e na Agência TG Mídia, ambas do Rio Grande do Sul.

Mas mesmo mostrando competência, o egresso percebeu certo preconceito em relação à sua formação acadêmica. “Me falavam que para trabalhar em um grande veículo de comunicação eu teria que estudar em uma universidade estadual ou federal, que o ensino EAD não serviria”, explica Douglas.

Logo após se formar, em dezembro de 2021, Douglas teve a oportunidade de atuar na RBS-TV, afiliada da Rede Globo no estado, ocupando a vaga de repórter e editor de texto, que exerce até hoje.

“Eu ainda não tinha tido uma experiência na frente da câmera até o dia em que tive que entrar ao vivo, falando para cerca de 4 milhões de pessoas na região da fronteira”, conta.

As oportunidades conquistadas por Douglas reafirmam os dados divulgados pelo Censo da Educação Superior 2020, que mostrou que o número de matriculados na modalidade EAD superou o da presencial, apresentando aumento de 35 % em relação a 2019.

“Vai muito de cada estudante. Sempre fui muito independente para estudar, então não tive problemas”, afirma o jornalista. “Nas poucas vezes que precisei, sempre tive total ajuda da instituição”.

Dando ênfase ao jornalismo político, Douglas pretende investir em sua carreira no telejornalismo e continuar atuando frente às câmeras, valorizando sua formação no ensino EAD da Uninter.

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Autor: Leonardo Tulio Rodrigues – Estagiário de Jornalismo
Edição: Mauri König
Revisão Textual: Jeferson Ferro