Professor Dr. Alvino Moser fala sobre a comemoração de um ano do Centro Universitário UNINTER

A celebração ou comemoração de um aniversário é sempre motivo de alegria e de congraçamento de pessoas.
O que é comemorar senão lembrar-se de algum acontecimento em companhia de outros comes, ou companheiros. Provém e memória que é o coração da palavra. Rememorar é trazer á lembrança. É uma lembrança de todos de uma comunidade que se reúnem para celebrar um acontecimento ou uma efeméride. No caso, trata-se de um acontecimento de cunho histórico, pois marca o alcance de um objetivo almejado e perseguido por cerca de duas décadas, que é o Centro Universitário UNINTER. A comemoração é a “ação de comemorar junto”, numa festa de congratulações a todos os que se esmeraram e trabalharam para que este acontecimento se realizasse.

Nessa conquista convém lembrar, sem dúvida, os méritos do idealizador Professor Wilson Picler, incansável na busca de seus ideais aliados a seu espírito inventivo e criativo. Aliado a ele não se pode deixar de mencionar o diretor-executivo da instituição, Edimilson Picler, e todos seus colaboradores acadêmicos e administrativos, cuja nomeação seria longa. Mas como Ricoeur consideramos o dever de memória como imperativo da justiça. Enquanto imperativo de justiça, o dever de memória é moral, pois não podemos esquecer todos os que trabalharam e contribuíram para que o Centro Universitário se tornasse realidade jamais devem ser olvidados. Os acontecimentos pretéritos vivem na memória daqueles que deles se lembram seja por meio de monumentos, placas ou atas ou em reuniões festivas como esta que estamos vivendo. Assim fazemos história.

Sobretudo a criação de uma instituição de ensino jamais é um ato banal. É, isto, um evento histórico. Sua comemoração e sua memória são de tal forma importante que o seu esquecimento seria uma grande injustiça em relação ao que representa nas sua metas e objetivos e especialmente em relação a todos que a fundaram e em relação a todos que no seu seio foram formados e esses são numerosos de acordo com as estatísticas do UNINTER. Para Hannah Arendt, a “memória é o nosso órgão do espírito para o passado”, com a noção de que um ato olhado do presente para o passado perde: “o seu ar de contingência sob o impacto de ser agora um facto acabado, de se ter convertido em parte integrante da realidade em que vivemos”.

Portanto, Professor Wilson Picler, demais administradores e aqueles que estiverem presentes na inauguração desta instituição, hoje Centro Universitário UNINTER, é dever de justiça e um imperativo histórico guardar na lembrança esta efeméride e tão glorioso que relembra o bem realizado deste lustro que ora celebramos. Todo homem que se eleva, com ele eleva o mundo, e é o que a educação faz: contribuir para humanização do homem, e assim engrandecer o universo com a irradiação do bem. E o Bem é que conduz as pessoas à felicidade e para qual vivemos e pela qual esperamos. É justa, portanto, essa homenagem porque a educação é obra feita por heróis anônimos, heróis de um heroísmo a conta gotas. São heróis raramente lembrados e geralmente esquecidos. Como toda grande marcha, sempre começa com um pequeno passo. Que esta comemoração, que esta placa perpetue a sua lembrança ad perpetuam rei memoriam.

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