O grande cérebro por trás de uma gigante da educação

Autor: Jaqueline Deina - Estagiária de Jornalismo

Uma corporação empresarial funciona à semelhança do corpo humano. Cada parte desempenha uma função específica. Mas existem órgãos vitais, um coração para dar vida e um cérebro que comanda cada ação, reação e decisão. Em uma instituição de ensino superior, a reitoria equivale ao cérebro.

Este é o setor que concentra o poder da academia, e é representado pela figura do reitor. Mas ele não trabalha sozinho, existe uma série de outros departamentos que atuam em conjunto para garantir que cada processo seja realizado com a excelência necessária. É o grande cérebro que lança os comandos para as várias partes do corpo.

Na Uninter, a reitoria se desmembra em órgãos vitais para o seu funcionamento. Além da vice-reitoria, existem as pró-reitorias de Graduação, de Assuntos Institucionais, de Tecnologias Educacionais, de Pós-Graduação, Pesquisa e Extensão e de Administração Universitária. Também estão vinculadas à reitoria as cinco escolas superiores que comportam toda a estrutura de cursos ofertados.

Na Uninter desde 2009, a analista administrativa Tânia Mara da Silva desenvolve suas funções junto ao gabinete da Pró-reitoria de Assuntos Institucionais, desempenhando atividades operacionais e lidando com uma grande quantidade de documentações. Todas as atribuições do setor demandam muito cuidado, o que exige o auxílio de um departamento especial que mantém o acervo institucional.

O trabalho desenvolvido nesta pró-reitoria subsidia as decisões que possibilitam a expansão da instituição mantendo e ou melhorando a qualidade do ensino ofertado. “A reitoria faz parte de uma estrutura que é o guarda-chuva da academia dentro da instituição. Ela está logo abaixo da mantenedora, com os Conselhos de Ensino, onde são aprovadas normas e regulamentos que regem a Uninter”, explica.

Da mesma forma que um sistema nervoso precisa trabalhar em harmonia com o restante do corpo, as decisões tomadas em cada um dos setores precisam estar alinhadas com a política institucional. Para Tânia, em uma instituição tão grande como a Uninter, é impossível definir o que é mais importante. “Não tem como desvincular processos, eles caminham juntos”, ressalta.

Juntamente com a Pró-Reitoria de Assuntos Institucionais, há o importante trabalho da secretaria, que é “um ‘coraçãozinho’ da instituição”. O trabalho se estende desde o controle e relatórios de movimentação das matrículas (entrada e trancamento de matrículas), chegando até àqueles que já se formaram, com o Departamento de Egressos.

“Todo esse conjunto de operações diferenciadas tem uma importância enorme dentro da instituição. Cada um desses processos isolados dá conta de elaborar, construir e planejar situações que vão ser observadas, por exemplo, em uma avaliação do MEC”, pontua Tânia. “São indicadores de qualidade”, reforça.

Esse trabalho busca garantir que os 240 mil alunos espalhados por todo o Brasil recebam o melhor ensino, a melhor estrutura e o melhor atendimento. Tânia enfatiza que o ponto principal em seu trabalho é a informação. “Este é um departamento de grande responsabilidade porque trabalha com a informação institucional. É preciso que ela seja propagada em todos os setores, que chegue de forma correta para que, assim, os departamentos consigam desenvolver seus processos”, completa.

Um corpo em perfeito funcionamento

Para um corpo funcionar da melhor maneira, todas as partes precisam estar em perfeitas condições. Em qualquer empresa, é certo que algumas áreas demandam uma atenção especial. Na Uninter não é diferente. Afinal, sem a validação dos cursos ofertados, uma instituição de ensino superior não consegue sobreviver.

E para ter certeza de que tudo funcione como deve, de tempos em tempos é necessário um check-up. Os cursos superiores no Brasil passam por avaliações de qualidade, através do Exame Nacional de Desempenho de Estudantes (Enade), aplicadas a cada três anos, e também de uma criteriosa avaliação conduzida pelo Ministério da Educação (MEC), que é responsável por enviar comissões de especialistas às instituições.

A própria instituição pode solicitar a visita do MEC sempre que um curso estiver dentro do ciclo avaliativo. Isto é, pelo tempo de acordo com o Enade, ou quando a primeira turma de um curso novo está prestes a se formar. A partir daí, a documentação necessária começa a ser preparada para receber a comissão do MEC.

O comando principal

O reitor da Uninter, Benhur Etelberto Gaio, esteve presente nos momentos de maior transformação da instituição. Em 2008, foi Diretor de Educação a Distância (EAD); em 2011, passou a responder pela diretoria das faculdades Facinter e Fatec, que já atuavam de forma unificada. Em maio de 2012, quando então surgiu o Centro Universitário Internacional Uninter, assumiu como reitor.

Benhur explica que o cargo representa uma grande responsabilidade não só junto à instituição, mas também junto ao Ministério da Educação. “É como se eu fosse um representante do MEC aqui dentro da instituição, para cuidar de todos os aspectos legais, de toda a condução dos nossos processos, da melhor forma e com a melhor qualidade”, conta.

Além disso, o reitor atua em conjunto com outras áreas de avaliação das instituições de ensino superior de todo o país. Entre eles, o Sistema Nacional de Avaliação da Educação Superior (Sinaes), e a Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (Capes), responsável pelos mestrados e doutorados.

Esta figura tão importante para o funcionamento da instituição também a representa nos ambientes externos. “Os polos EAD são uma extensão da Uninter, e estão presentes em todo o território nacional”, comenta Benhur. E no que diz respeito à área acadêmica, ele explica que a reitoria é responsável por toda a emissão de documentos oficiais.

Com toda a evolução tecnológica, hoje o reitor não precisa mais assinar os diplomas e históricos escolares fornecidos pela instituição. Através de um sistema de assinatura eletrônica, que é registrada junto a um cartório, uma máquina credenciada reproduz as assinaturas necessárias para essas documentações.

“Antes eu juntava todos os diplomas e levava para casa para assinar, nos finais de semana. Se não fosse assim, não dava tempo. É muita coisa”, explica. Essa máquina, que tem um sistema codificado, faz tanto a assinatura do reitor quanto a da secretária acadêmica da instituição.

A Uninter tem um diploma que é feito em papel moeda, comprado diretamente da Casa da Moeda do Brasil. Além das assinaturas com um sistema codificado, este material serve para dificultar a possibilidade de falsificações. O reitor afirma que, a partir de 2020, o uso do papel será cortado e os diplomas passarão a ser totalmente digitais.

Com tantas atribuições e responsabilidades, Benhur afirma que a realização pessoal com este trabalho tão importante é algo que acontece constantemente. “Essas realizações são contínuas, são vitórias que vamos obtendo ao longo do tempo. Mas, profissionalmente, a realização já chegou num excelente nível e continua acontecendo em função de todos os nossos resultados positivos”, completa.

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Autor: Jaqueline Deina - Estagiária de Jornalismo
Edição: Mauri König
Revisão Textual: Jeferson Ferro
Créditos do Fotógrafo: Juce Lopes - Estagiária de Jornalismo


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