O dom de explicar e descomplicar da professora Jéssika Gayer

Autor: Matheus Pferl - Estagiário de Jornalismo

A serenidade transmitida por Jéssika Alvares Coppi Arruda Gayer quando fala não deixa dúvidas de que ensinar é o seu dom. A fala pausada, leve e empática, revela a vocação inata e denota toda a paciência para explicar e descomplicar mesmo os assuntos mais complexos das engenharias.

O desejo de ser professora vem desde a primeira série e, por causa da facilidade no aprendizado, começou a ajudar os colegas. “Esse sempre foi o meu dom, ter paciência para explicar”, comenta.

Mas as coisas nem sempre foram fáceis. Filha única, Jéssika aprendeu desde cedo com os pais, Romeu e Luciane, a dar valor às coisas. Natural de Curitiba, morava em uma casa pequena de madeira cedida pelo patrão da mãe. Tal gesto é motivo de gratidão ainda hoje.

Casada com Marcelo, Jéssika é mãe de um menino por quem nutre um amor incondicional. “O meu filho Miguel é tudo pra mim. A cada dia eu aprendo mais. O que amadureci desde que ele chegou, não tenho nem o que falar. Ainda mais depois do diagnóstico de autismo do meu filho”, afirma.

Jéssika conta que sempre foi de argumentar muito, e até ser um pouco briguenta. Desde a chegada do filho, busca entender as coisas, argumentar e perguntar para entender bem a situação e ajudar na evolução de Miguel.

Engenharia e docência

Jéssika é formada no curso sequencial em química ambiental aplicada à indústria pela PUC-PR (2009) e engenharia de produção pela Universidade Positivo (2015). É especialista na formação de tutores para EAD (Bagozzi, 2017) e docentes para EAD, e mestre em engenharia de produção pela UFPR (2021).

Apesar de não ter sido a primeira escolha, o desejo de cursar engenharia já existia há muito tempo. “Eu trabalhava no departamento de informática da Universidade Positivo, ajudava na atualização de sites, e um certo dia me pediram para abrir o edital do curso de engenharia de produção. Essa foi minha oportunidade. No segundo ano do curso já consegui estágio e as coisas fluíram naturalmente”, pontua. No começo, queria ser engenheira de campo, mas, com as experiências que teve, acabou se decepcionando.

A história de Jéssika na Uninter começou no último ano da faculdade, quando pensava em continuar os estudos com uma pós graduação. Logo após, começou um mestrado. Foi quando conheceu o professor Marcelo Paranhos, que precisava de tutores para a Escola Politécnica. “Mandei meu currículo e as coisas caminharam. Basicamente, fui a primeira contratação da Escola Politécnica, em 2015”, ressalta.

Jéssika recorda com carinho da estreia em sala de aula. “A primeira vez que dei aula todos me respeitaram muito, eu fiquei até surpresa, não escutava nenhum barulho. Os alunos foram muito queridos. Agradeço muito à professora Dayse Mendes, pois ela me desenvolveu muito como professora, e me desenvolve ainda, todos os dias”, descreve.

Futuro

Apaixonada pelo filme “Uma linda mulher”, com Julia Roberts, e fã do rock internacional dos anos 1980, de Bon Jovi e Kings of Leon, Jéssika diz que no futuro deseja diminuir os estudos e viajar com a família. “Tenho muita vontade de viajar, para compartilhar com minha família essas experiências”, salienta.

“Estou no lugar certo, gosto das pessoas e do ambiente. Eu amo o meu trabalho e acho que quem trabalha comigo percebe isso. Sou uma privilegiada. Agradeço a confiança de todos”, conclui.

Você pode acompanhar o programa completo com a professora Jéssika Alvares Coppi Arruda Gayer clicando aqui.

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Autor: Matheus Pferl - Estagiário de Jornalismo
Edição: Mauri König


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