GEOPOLÍTICA GLOBAL

O centenário da guerra que redesenhou o mundo

Ocorrida no início do século 20, a Primeira Guerra Mundial é considerada o segundo maior conflito da história da humanidade (perdendo apenas para a Segunda Guerra). Em quatro anos, mais de 70 milhões de militares foram mobilizados, lutando em batalhas avassaladoras que deixaram cerca de 10 milhões de mortos e 20 milhões de pessoas mutiladas. Na guerra estiveram presentes diversas nações, que vinham de regiões como América, África e Ásia, o que tornou a guerra um conflito mundial, que excedeu os limites da Europa.

Com o fim da primeira guerra mundial, veio a criação de um grande número de novos Estados, no contexto de guerras de libertação e independência. A vitória da Tríplice Entente e a assinatura de tratados de paz fez os Impérios Centrais Alemão, Austro-Húngaro e Otomano entrarem em colapso e passarem por processos de fragmentação.

Nesse ano, o fim da guerra completa seu centenário, o que coincide com o aniversário de 70 anos do Estado de Israel. Este aniversário duplo impulsionou a discussão tanto do fim da Primeira Guerra Mundial como o grande número de novos Estados que foram criados depois no XLIV Congresso do ICMH (Internacional Commission of Military History), que existe desde 1938 e é uma organização sem fins lucrativos.

O congresso ocorre todos anos, sempre em um país diferente. Em 2018 foi realizado em Israel, do dia 2 a 7 de setembro, juntando palestrantes de diversas partes do mundo. Seu tema central foi justamente “A criação dos Novos Estados e o colapso dos Antigos Impérios no século XX”.

O professor do curso de Direito da Uninter Marcos da Cunha e Souza foi um dos escolhidos para dar uma palestra no congresso em Israel, que levou o tema “Hungria desmembrada: independência indesejável”. A apresentação foi realizada em francês e fez um grande sucesso.

“O fato teve grande repercussão no meu perfil de Facebook e também na página do curso de Direito, com centenas de visualizações, curtidas e comentários. Ademais, já recebi e-mails de palestrantes estrangeiros, presentes no Congresso, pedindo-me ajuda para seus trabalhos e pedindo resumo do meu texto para publicação no estrangeiro”, completa.

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Autor: Igor Ceccatto - Estagiário de Jornalismo
Mauri König
Créditos do Fotógrafo: Pixabay e Arquivo pessoal

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