INOVAÇÃO

Marcelo nas alturas com impressora 3D

Os cursos de Engenharia Elétrica, Engenharia da Computação e Engenharia de Produção da Uninter começam a utilizar a tecnologia de impressão 3D no processo de ensino. Trata-se de um instrumento para construção de peças para protótipo que ajuda no desenvolvimento de projetos. “É uma ferramenta de prototipagem rápida”, diz o coordenador da graduação de Engenharia Elétrica, Juliano Pedroso.

Pedroso explica que o aprendizado do aluno é maior. Nas aulas é possível utilizar uma ferramenta de simulação que auxilia na montagem do projeto, e ainda permite a fabricação de peças. “É uma vantagem, ela [impressora] é rápida e o custo dos materiais é menor”, enfatiza o coordenador. O aluno terá uma capacidade maior de sedimentar o conhecimento com a atividade prática. “Quando você mostra, fala, e ainda ele faz, o aprendizado é muito maior”, diz Pedroso.

Segundo o coordenador, os estudantes poderão usar a impressora nas disciplinas profissionalizantes, que somam aproximadamente 33% da carga horária de cada curso de engenharia. Ou seja, nas aulas em que são aplicados os conhecimentos profissionais na prática. A impressora 3D adquirida tem um custo que oscila entre R$ 1,5 mil e R$ 3 mil. “A impressora desse fabricante é uma das melhores, uma das vantagens é que ela tem uma área de impressão grande, Wi-Fi”.

O primeiro momento de um projeto é o processo de criação. O segundo passo é desenhar aquilo que foi criado por meio de um software: AutoCad ou Solidworks. Depois, será preciso o apoio de um software da impressora. Ao finalizar o projeto, é necessário armazenar o arquivo em um cartão de memória. Em seguida, deve-se colocar o cartão na impressora. Por fim, escolher o arquivo e vamos para a impressão!

O papel do aluno

Marcelo Barbosa foi o estudante escolhido para conhecer como é o funcionamento da impressora. O motivo: o interesse dele é enorme sobre o assunto. “Eu fiquei um mês trabalhando para entender todos os atributos dela”, comenta o estudante.

O mais curioso é que o futuro engenheiro sacrificou suas férias para se dedicar mais. “Foi um aprendizado diferente, que beneficiou a todos”, afirma Barbosa. O estudante relata que, tendo experiência com a impressora, já abre mais possibilidades no mercado de trabalho.

Já existem empresas que trabalham exclusivamente para fazer impressão 3D. Esse é um mercado que já foi emergente e hoje está estabelecido. A ideia é que Marcelo transmita esse conhecimento para outros alunos, e ainda será formalizado um documento. Uma espécie de manual para mostrar como deve-se usar o novo maquinário.

“Já fizemos case para microcomputador, suporte para cabos eletrônicos, foram feitos vários pequenos projetos”, diz o estudante. Ele explica que quanto mais complexa a geometria do objeto, mais ela demora. De 3 a 4 horas. Marcelo vai longe, e está nas alturas. Ele conta que o próximo objetivo é montar um Drone. As peças já estão projetadas, agora é preciso imprimir.

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Autor: Evandro Tosin e Letícia Costa - Estagiários de Jornalismo
Mauri König


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