Instituições eficazes são necessárias para um ambiente inclusivo

Autor: Gabriel Smaniotto - Estagiário de Jornalismo CNU

“Paz, justiça e instituições eficazes” é um dos Objetivos do Desenvolvimento Sustentável (ODS) propostos pela ONU para o mundo todo. Esse é o 16º ODS da lista e busca promover sociedades pacíficas e inclusivas para um avanço sustentável, também buscam construir organizações competentes, responsáveis e inclusivas.

O tema foi debatido em live realizada no dia 29 de setembro no canal do Youtube da Administração Uninter (clique aqui para assistir). O ponto principal da palestra foi debater como empresas podem contribuir para o fortalecimento de instituições na busca por uma sociedade inclusiva. “Promover instituições fortes, inclusivas e transparentes, a manutenção da paz e o respeito aos direitos humanos baseados no Estado de direito são a base para o desenvolvimento humano sustentável”, explicou Aline Purcote, professora e tutora do curso de Administração da Uninter e mediadora da live.

Para a conversa, foram convidados a coordenadora do curso de Direito da Uninter, Tiemi Saito, e o professor  de Direito da Uninter Marcos da Cunha.

O objetivo 16 é organizado em 10 metas, dos quais dois foram destacados na palestra: a busca por desenvolver instituições eficazes, responsáveis e transparentes, e a garantia de uma tomada de decisão responsiva, inclusiva, participativa e representativa.

Um questionamento envolvido na temática diz respeito a como construir instituições eficazes responsáveis e inclusivas. Segundo Tiemi, a questão está relacionada às qualidades humanas essenciais e como elas fazem diferença, visto que habilidades técnicas podem ser desenvolvidas em cursos, especializações e etc. “Essas habilidades são como o coeficiente emocional nas relações de trabalho, que acabam fazendo diferença durante a execução de projetos. Os desenvolvimentos estratégicos de projetos para cumprir alguma demanda, isso faz toda a diferença”, explica Tiemi.

O gestor precisa ter a consciência de que faz parte da transformação que ele efetiva. Daí a importância de tomar decisões participativas e fazer as mudanças acontecerem na prática. Outro ponto a se destacar é a relação entre diferentes gerações atuando no mesmo ambiente e como isso pode influenciar positiva ou negativamente, dependendo da forma em que o gestor administre. Reconhecer a diferença das características é o ponto mais difícil.

Por exemplo, a geração dos Baby Boombers, que tem idade entre 59 e 78 anos, tem maior resistência a mudanças e uma busca maior por segurança. Já as gerações mais novas têm uma personalidade um pouco diferente e com mais abertura para novas experiências. As gerações Y e Z entendem que precisam estar conectados com o trabalho, têm que realmente gostar do que estão fazendo, caso contrário não veem a necessidade de ficar presos no mesmo emprego.

Nesse ponto, o gestor tem que saber lidar com todas essas diferenças, para estabelecer uma boa relação entre todos e incentivar o desenvolvimento das habilidades emocionais.

O professor Marcos da Cunha explicou que foram realizadas pesquisas e estudos nas sociedades, para que as mesmas possam se desenvolver aplicando os fundamentos das ODS.

Na sua visão, o objetivo 16 é um dos objetivos mais importantes. Afinal, como um país vai se desenvolver em diversos aspectos, como lutar contra a pobreza, contra a fome, obter educação de qualidade, sem instituições eficazes?

Os gestores têm um papel importante nessa questão, por isso empresas realizam treinamentos para desenvolvimento de lideranças. A empresa Itaipu, por exemplo, destina parte dos seus recursos econômicos para o treinamento de gestores em 56 municípios. Isso mostra que as empresas estão cada mais interligadas com as ODS, para melhorar as estruturas e garantir saúde e trabalho decente, juntamente com o crescimento econômico dos trabalhadores.

A Uninter segue a mesma linha e trabalha para ser uma empresa inclusiva, com equipes especializadas para garantir acesso para todas as pessoas. “Quando a Uninter se preocupa com o trabalho inclusivo, está ajudando a fazer uma sociedade melhor”, destaca o professor.

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Autor: Gabriel Smaniotto - Estagiário de Jornalismo CNU
Edição: Larissa Drabeski
Créditos do Fotógrafo: Reprodução Youtube


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