Estudos ergonômicos promovem mudanças nas instalações das salas de aula

Luiz Henrique Torrens – Estagiário de Jornalismo

Má iluminação, alto nível de ruídos, temperatura inadequada, má postura ao sentar. Esses são alguns causadores dos problemas que afetam diretamente a saúde dos funcionários de uma empresa. Tudo isso leva à queda de produtividade e ao esgotamento físico e mental. A ergonomia, que trata da relação entre o homem e o seu ambiente laboral, prevê algumas soluções.

Essas soluções precisam ser buscadas pelas empresas. No Centro Universitário Internacional UNINTER, por exemplo, vem sendo desenvolvido um trabalho ergonômico em diversos setores. O objetivo é reestruturar e adaptar o ambiente de trabalho para que os profissionais possam melhorar seu conforto, segurança e produtividade.

Os planos de ação para as mudanças no ambiente de trabalho englobam demandas específicas. No caso das salas de aula, o ponto principal a ser trabalhado era a utilização do projetor que, conectado a um computador na mesa do professor, auxilia na exposição de materiais. Mas a falta de um monitor na mesa fazia com que fosse preciso manter a cabeça virada para trás enquanto se usava o equipamento.

Essa requisição surgiu em maio, durante uma reunião com as lideranças dos setores acadêmicos. Os professores levantaram a questão ergonômica das salas e ressaltaram o incômodo de olhar para o quadro durante as projeções.

Para resolver o problema, a equipe de saúde no trabalho, composta pelo médico do trabalho doutor Jean Vieira, pelo fisioterapeuta Lucas Hilgemberg e pela consultora ergonomia a Cynthia Zilli, começou a estudar melhorias e perceberam que bastaria a colocação de um monitor em cada sala.

“Desde a escolha dos monitores, até a compra e a mudança real, foi necessária a colaboração de muita gente. A diretoria executiva percebeu a sua importância, a Pró-reitora permitiu o uso de verba, o Departamento de Tecnologia da Informação (DTI) escolheu os melhores equipamentos com regulagem e fez toda a adaptação física com cabeamento e o nosso setor que começou tudo. Foram vários braços que desenvolveram uma ação grande, em mais de 100 salas em quatro campus” comenta Hilgemberg.

Edição: Mauri König

 

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