Da literatura para o jornalismo, a busca de Cristiane pelo dom da palavra

Autor: Ivone Souza - Estudante de Jornalismo

O sonho de ser jornalista acompanha Cristiane Ermínia Inácio desde a juventude. Ela parou o curso de Comunicação Social no quinto período, em 1999, porque na cidade de Navegantes (SC), onde morava, havia pouco mercado para trabalhar como jornalista.

Portanto, Cristiane decidiu adiar o sonho de ser uma comunicadora e transferiu sua matrícula para o curso de Letras. Em 2002, formou-se e começou a trabalhar como professora de português, inglês, literatura e produção textual, atuando no Ensino Fundamental II, Ensino Médio e EJA. Vinte anos depois, resolveu retomar os planos e fazer o curso que sempre quis.

Em agosto de 2018, surgiu a oportunidade de começar o curso na modalidade a distância pela Uninter, no polo de apoio presencial de Navegantes (SC). Ela não pensou duas vezes e abraçou a ideia. “Foi um sonho voltar a cursar Jornalismo para me formar e poder atuar”, revela.

Ela conta que optou pela modalidade a distância por não ter com quem deixar a filha enquanto se ausentaria para estudar, o que não acontece na EAD. Além disso, pode estudar e ao mesmo tempo acompanhar o desenvolvimento da menina. Cristina entende que a praticidade desta modalidade de ensino está aliada à dedicação do estudante. Como o mundo atual está muito conectado, estudar online se torna algo positivo nesse quesito. “O bom é que o mercado requer profissionais conectados em redes sociais”, diz.

Apesar de ter se dedicado à área de Letras ao longo da carreira, em que fez duas pós-graduações, retornar para a área de comunicação sempre esteve nos seus planos. “O engraçado é que a vida pode dar mil voltas e reviravoltas, e eu novamente estou realizando a minha vocação, buscando o meu dom: a palavra”, declara.

Cristiane revela que decidiu voltar ao Jornalismo quando sua filha Beatriz, que na época tinha 8 anos, disse que ela deveria realizar o sonho de ser jornalista. Até então, sempre havia colocado a filha em primeiro lugar e, segundo ela, esquecido de si mesma. “É corrido ser mãe e pai no dia a dia. Mesmo que ela tenha pai e que a busque nas férias, eu fico com toda a responsabilidade”, conta Cristiane.

Agora, garante que está se esforçando e diz que irá seguir adiante. “Concretizar um sonho pode levar 20, 25 anos. O importante é fazer o que gostamos e gostar realmente do que fazemos nessa passagem rápida da vida”, destaca a futura jornalista.

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Autor: Ivone Souza - Estudante de Jornalismo
Edição: Mauri König
Revisão Textual: Jeferson Ferro
Créditos do Fotógrafo: Arquivo pessoal Cristiane Inácio


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