Alunos de engenharias da Uninter levam o laboratório para casa

 

Denise Becker – Estagiária de Jornalismo

Alguns dos maiores inventos da História que influenciam a humanidade até hoje surgiram praticamente do autodidatismo. Thomas Edison chegou a registrar mais de duas mil patentes, entre elas a invenção da lâmpada elétrica. Aos 11 anos, ele tinha um laboratório no porão de casa. Do mesmo modo, George Boole estudou matemática sozinho e as características do computador moderno partiram de suas ideias.

O primeiro é americano e o segundo, inglês. Nascidos em datas e países diferentes, eles tinham algo em comum: a prática incansável dos seus experimentos. É com o propósito de estimular essas práticas que o Centro Universitário Internacional Uninter distribuiu os kits “Thomas Edison” e “Boole” aos alunos da modalidade presencial e a distância dos cursos de Engenharia da Computação e Engenharia Elétrica com habilitação em Eletrônica.

A entrega dos kits, uma iniciativa pioneira no país, foi motivo de animação na noite de segunda-feira (6) no laboratório de atividades práticas do campus Garcez. Os alunos das engenharias se reuniram para receber o “my lab” (meu laboratório, ou laboratório pessoal). Com esse material, eles terão autonomia para desenvolver seus experimentos em casa e contam com o suporte das aulas em vídeo, disponíveis no ambiente virtual de aprendizagem (AVA).

Professor dos três cursos de engenharia, Juliano de Mello Pedroso diz que essa ação dá autonomia ao aluno, que pode realizar em casa as mesmas atividades desenvolvidas no laboratório físico da faculdade. À época de sua graduação, ele teve de comprar alguns equipamentos. “Geralmente as faculdades disponibilizam uma lista de materiais e o aluno tem que adquirir”, pontua.

O coordenador do curso de Engenharia de produção, Douglas Soares Agostinho, anuncia que em maio os alunos do curso recebem o “Kit Taylor”. “O equipamento irá ajudá-los na parte de mapeamento de processos, cronoanálise e metrologia. Sem precisar comprar o equipamento, que é extremamente caro”, esclarece.

“É um diferencial que nós temos para os cursos presenciais. Inicialmente a ideia dos kits surgiu para atender a demanda dos cursos EAD, devido às dificuldades dos alunos em ter acesso aos equipamentos. A reitoria e a mantenedora entenderam que o benefício poderia ser estendido aos alunos da modalidade presencial”, complementa Edson Pedro Ferlin, coordenador dos cursos na área de Computação (Engenharia da Computação, Análise e Desenvolvimento de Sistemas e Gestão da Tecnologia da Informação).

Iniciativa surpreende alunos

Cursando o 2º período de Engenharia da Computação, Gentil de Brito Netto, 20 anos, trabalha com tecnologia da informação e avalia sob vários aspectos a iniciativa da Uninter. “O kit é útil pela prática que vai permitir, o valor do curso que está acessível e o material que estão disponibilizando, reforça o aprendizado”, diz.

Emmanuelle Cavalcante Faria, 19 anos, encontrou no curso a formação que procurava para criação e desenvolvimento de jogos e equipamentos. A Engenharia da Computação abrange esse campo. “Eu achei muito boa a iniciativa da Uninter, porque sei de muitos alunos que fazem esse curso e não têm a possibilidade de ter esses equipamentos, pelo valor elevado”, diz.

Edição: Mauri König

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