Alunos da Uninter sobem em peso ao palco para receber o Prêmio Sangue Novo

O dia da liberdade de imprensa foi comemorado com festa a premiação nesta quinta-feira (3) em Curitiba. O Sindicato dos Jornalistas Profissionais do Paraná (Sindijor-PR) aproveitou a data para fazer a entrega do 22º Prêmio Sangue do Jornalismo Paranaense. Alunos e professores da Uninter subiram em peso ao palco da APP-Sindicato, onde ocorreu a cerimônia de entrega, para receber os seus prêmios. Doze trabalhos de estudantes da Uninter estavam entre os premiados.

A diretora de formação do Sindijor-PR, Sílvia Valim, realizou a abertura do encontro e fez um discurso de valorização do trabalho do jornalista. “Nós precisamos resgatar a raiz do jornalismo, não é o que todo mundo está publicando, a diferença está em você. Vamos promover a liberdade de imprensa, mas antes de tudo, a verdade”, disse Silvia. Ela ainda tratou de temas como a importância do jornalista na formação da opinião pública, além de tecer críticas às situações em que os jornalistas sofrem represálias no exercício da profissão.

Na categoria de Telejornal Laboratório, o Teju, da Uninter, levou o 1º lugar. O palco ficou cheio de estudantes e a alegria tomou conta do momento, ao todo 27 alunos foram orientados na produção pelas professoras Gisele Rech e Silvia Valim.

Para Wilson Soler, apresentador da Rede Paranaense de Comunicação (RPC) e diretor do Sindijor, é um momento de troca de experiências. “O jovem jornalista está buscando o seu espaço e, fazendo isso, ele empresta também para o jornalista experiente a esperança de que profissionalismo continue avançando”. Para ele, quando existem trabalhos tecnicamente bem apurados, eles passam a dar voz para a sociedade, que muitas vezes não tem espaço nos grandes veículos.

Estudante de Jornalismo da Uninter, Priscila Michele dos Santos Corrêa ficou em segundo lugar na categoria Reportagem Escrita Digital. A matéria foi divulgada na Revista EntreVerbos, com o título TI Verde: um caminho para reduzir o lixo. É a primeira vez que ela participou da premiação. “É uma experiência incrível, interagir com outros alunos e realmente vale a pena concorrer”, diz.

Letícia Lorena de Jesus Oliveira foi uma das premiadas em terceiro lugar junto com a equipe do programa de TV Brasil Repórter. “É gratificante ter concorrido, valoriza muito o que acabamos construindo no projeto”, salienta. O programa voltado para a televisão aborda problemas sociais. “Por ser um projeto de extensão é algo a mais do que vemos em sala de aula”, explica.

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