A paixão pelas artes move Gisele por novos caminhos

Autor: Matheus Pferl - Estagiário de Jornalismo

Nunca é tarde para buscar conhecimento e se dedicar ao que te faz feliz. Esse é o exemplo que dá Gisele Anacleto, egressa do curso de Artes Visuais da Uninter. Residente em Penha, Santa Catarina, ela já tinha formação em Logística por outra instituição, mas decidiu seguir sua paixão pelas artes e começar uma nova graduação. Foi aí que encontrou a Uninter. Hoje formada, Gisele coleciona experiências na área de artes e está se preparando para abraçar uma nova carreira.

Aos 43 anos, casada e mãe de dois filhos, ela conta que o apoio familiar tem sido fundamental nessa caminhada. A parceria com o marido é tão forte que seus filhos têm nomes em homenagem ao pai. “Meu esposo se chama Marcelo, meu filho é Olecram (Marcelo ao contrário) e minha filha se chama Marcela. Já deu para perceber a admiração e carinho que tenho pelo meu marido”, afirma. Abaixo, trechos da entrevista que a egressa concedeu.

CNU – Conte-nos mais sobre essa linda relação com sua família.

Gisele – Realmente, se eu não estivesse rodeada de pessoas como eles, jamais teria feito as coisas que já fiz, e lhe digo, pretendo não parar por aqui! Meu esposo sempre me apoiou, somos grandes parceiros em tudo! Meu filho treinava corrida comigo e participava das competições também! Minha filha, posso dizer que é minha melhor amiga, temos uma linda relação, todos que nos conhecem se admiram. Confesso que não é nada fácil educar nos dias de hoje, mas me orgulho muito dos filhos que tenho, educados, inteligentes, pessoas simples e de bom caráter. Com a Marcela fiz as aulas de canto, violão, balé, inclusive é ela minha professora de teclado e ukulele, pra mim é maravilhoso: os pais educam e ensinam, mas também aprendem muito com os filhos. Essa troca é linda pra mim!

CNU – O que te motivou a ingressar na graduação de Artes Visuais?

Gisele – Sempre gostei de artes, e o que me levou a buscar a graduação na área foi o fato de ter começado, em 2005, a fazer cursos de pintura em óleo, pintura acrílica, modelagem. Com isso percebi que faltava algo mais, aprender além da técnica, uma fundação teórica, e só uma graduação me daria isso. E nesse percurso acabei me encantando por outras vertentes, como a música, e fiz aula de canto, violão e teclado. Também a dança, e fiz por 3 anos ballet clássico.

CNU – Por que a escolha pela EAD?

Gisele – Optei por fazer a graduação a distância porque minha vida é muito corrida, trabalho muito e não tenho muito tempo, muito menos paciência para aulas presenciais. Com isso a EAD se torna mais acessível em vários aspectos, inclusive financeiro.

O ensino EAD é muito mais flexível, mas isso não significa “mais fácil”. Pelo contrário, as regras são as mesmas, tem que ter disciplina, organização, fazer muita pesquisa, porque o desempenho do aluno é baseado no que ele almeja, e como não se tem professor presencial para sanar as dúvidas na hora, tem que buscar e ir além do que é oferecido.

CNU – Como foi sua relação com o polo? Recebeu todo o suporte necessário?

Gisele – O meu polo de apoio era o de Navegantes (SC), a diretora Regiane ama o que faz, está sempre buscando melhorias para os alunos. A estrutura física do polo é de qualidade. Os tutores capacitados e os demais colaboradores bem treinados. Criei uma relação de muito carinho com todos ali, sempre foram muito atenciosos comigo, só tenho a agradecer!

A minha relação foi tão boa que quando eu fui apresentar meu projeto educacional, eu convidei duas tutoras que já não estavam mais trabalhando no polo, e elas foram e ainda levaram suas famílias. Pra mim foi algo incrível, eu só tenho a agradecer.

CNU – Ao final do curso, como você avalia a sua experiência na Uninter?

Gisele – A minha experiência com a Uninter foi maravilhosa, porque eu adoro ler, e o material didático impresso é atualizado e bem produzido, desde a capa. Em relação aos professores online, suas explicações sempre foram de forma clara e objetiva, demonstrando conhecimento profundo sobre a matéria abordada. O atendimento online, nossa, esse eu usei muito e de forma rápida e eficiente sanaram minhas dúvidas. Também participei de uma corrida noturna que a Uninter fez e fiquei em 5º. lugar no geral. Foi uma experiência muito boa.

CNU – Você passou em dois concursos públicos para professora de artes em Piçarras (SC). E agora, pretende exercer a função?

Gisele – Fiz um processo seletivo em 2018 para vaga temporária de professora, em Balneário Piçarras, e passei em 3º. lugar. Como não era formada, prestei para professor não habilitado. Agora em 2020 teve outro concurso, também para Balneário Piçarras, e tirei o segundo lugar, mas não ingressei em nenhuma das vagas.

Gisele concluiu seu curso de Artes Visuais em junho de 2020. Em seu TCC, abordou 3 vertentes das artes: a dança, através do ballet clássico de meia ponta, estilo do qual fez uma breve apresentação; a música, ao reproduzir no teclado uma composição do artista Tchaikovski, a “Dança das Flores”; e por último as artes visuais, em trabalho que abordou o fundamento da linguagem visual de obras do artista francês Edgar Degas.

Algumas das técnicas que utiliza em seus trabalhos são: pintura com tinta acrílica em madeira; pintura a óleo em tela; patchwork (trabalho manual com tecido). Seu objetivo futuro é fazer uma especialização e trabalhar na área de tutoria.

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Autor: Matheus Pferl - Estagiário de Jornalismo
Edição: Mauri König
Revisão Textual: Jeferson Ferro
Créditos do Fotógrafo: Arquivo pessoal


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