MON recebe 4º Festival Inclusão em Cena
Autor: Ketlyn Laurindo da Silva - Estagiária de Jornalismo
O trabalho do Coletivo Inclusão começou com projetos culturais em uma Associação de Pais e Amigos dos Excepcionais (APAE) de Fazenda Rio Grande, região metropolitana de Curitiba (PR), em 2013. Se tornou uma organização da sociedade civil (OSC) sem fins lucrativos, que abrange diversas áreas, desde serviço social até equoterapia. A entidade visa a inclusão e melhora na qualidade de vida de pessoas com deficiência e em situação de vulnerabilidade social, e dá suporte aos familiares.
Pelo segundo ano consecutivo, o Museu Oscar Niemayer (MON), localizado na capital paranaense, recebeu o projeto para o 4° Festival Inclusão em Cena, que ocorreu entre os dias 20 e 22 de agosto. O evento contou com diversos estandes de prestação de serviço, apresentações musicais, feirão de empregabilidade, palestras, entre outros.
No balcão de inovação e tecnologias assistivas, foi possível realizar a emissão da Carteira de Identificação de Pessoa com Transtorno do Espectro Autista (CIPTEA), que facilita o acesso prioritário desse público. De acordo com o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), Curitiba tem 4,9mil pessoas com idade entre 6 e 14 anos com diagnóstico de TEA.
“Para mim, essa carteirinha é benéfica, porque preciso apresentar no hospital, acho que facilita para viajar, já que na carteirinha tem o RG e o CPF e não preciso levar tanto documento” diz Marlene de Paula Santos, mãe de um filho portador de TEA.
A Uninter, representada pelo Serviço de Inclusão e Atendimento aos Alunos com Necessidades Educacionais Especiais (Sianee), também esteve presente em um estande, com a presença de professores surdos, livros e apresentações em vídeo das aulas com intérpretes de Língua Brasileira de Sinais (Libras).
“A presença do SianeeUninter no festival se deu na admiração que eu tenho pelo trabalho que o Coletivo Inclusão faz. É uma ONG séria, importante, faz um trabalho excelente. E nós tivemos muita vontade de participar, para mostrar que existe inclusão na Uninter”, pontua a coordenadora do Sianee, Leomar Marchesini.
O festival ainda realizou um feirão de empregabilidade, para que a inclusão seja ainda mais abrangente. “Porque a gente viu a necessidade das empresas de contratar e o sonho das pessoas de estarem no mercado de trabalho”, explica Márcia Miranda, gestora do coletivo inclusão.
O Coletivo Inclusão vai muito além da inserção de pessoas com deficiência na sociedade. É acolher, transformar e incentivar cada pessoa atendida, para que se sinta reconhecida e possa alcançar todos os objetivos.
Autor: Ketlyn Laurindo da Silva - Estagiária de JornalismoEdição: Larissa Drabeski
Revisão Textual: Nayara Rosolen - Analista de Comunicação Acadêmica
Créditos do Fotógrafo: Maria Vitória Alves Silva





