Educação torna possível a inclusão de alunos especiais

Coordenadora do serviço de inclusão do Grupo UNINTER destaca a importância de programas de acessibilidade educacional

Segundo dados do Relatório Mundial sobre a Deficiência, da Organização Mundial da Saúde (OMS), 15% da população mundial tem algum tipo de limitação física. De acordo com o Censo do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) de 2010 existe o equivalente a 45,6 milhões de pessoas, ou cerca de um quarto dos brasileiros, com alguma deficiência. Para Leomar Marchesini, Coordenadora do Serviço de Inclusão e Atendimento aos Alunos com Necessidades Educacionais Especiais do Grupo UNINTER (SIANEE), esses dados apresentam uma realidade que precisa de mais atenção. “Apenas uma mínima parte da população com deficiência em idade para entrar no mercado de trabalho possui qualificação suficiente. A dificuldade de acesso destas pessoas ao ensino qualificado é um forte problema que precisa ser enfrentado urgentemente com novas políticas de ensino”, afirma.

Leomar destaca que a dificuldade dos deficientes para se deslocar, a discriminação e a falta de informação são alguns dos motivos que levam grande parte das pessoas com deficiência a não avançarem nos estudos, dificultando sua inclusão. “A inclusão educacional exige adaptações, adequações, ajustes e flexibilizações. Fatores muitas vezes esquecidos. É preciso pensar nestas pessoas desde o vestibular, no caso do acesso a cursos superiores, até a conclusão do curso. Por isso, cada vez mais estão sendo formatados programas de acessibilidade educacional para auxiliar na integração social dessas pessoas”, ressalta. E continua: “Somente com acesso à educação de qualidade às pessoas com deficiência poderão atingir seu “empoderamento” na sociedade e exercer uma real cidadania”, finaliza.

 

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