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Parceria reÃºne esforÃ§os para enfrentamento da violÃªncia contra a mulher

Quatro mulheres morrem por feminicÃdio no Brasil a cada dia. Entre casos consumados e tentados, mais de 2,6 mil mulheres foram vÃtimas em 2023. O estado do ParanÃ¡ aparece na 4Âª colocaÃ§Ã£o, com o registro de 127 casos, atrÃ¡s de SÃ£o Paulo, Minas Gerais e Bahia. Isso Ã© o que mostra o Monitor de FeminicÃdios do Brasil (MFB), mantido pelo LaboratÃ³rio de Estudos de FeminicÃdio (Lesfem) da Universidade Estadual de Londrina (UEL). De acordo com o portal da Assembleia Legislativa do ParanÃ¡ (Alep), a cada dois minutos, uma mulher Ã© vÃtima de violÃªncia no estado. No ano passado, 231.864 ocorrÃªncias do tipo foram registradas pelo Centro de AnÃ¡lise, Planejamento e EstatÃstica (Cape) da Secretaria de Estado da SeguranÃ§a PÃºblica do ParanÃ¡ (SESP-PR). No combate Ã criminalidade, o SESP-PR lanÃ§ou a OperaÃ§Ã£o Vida, que conta com um eixo exclusivo para o programa Mulher Segura. A iniciativa visa fortalecer o combate Ã violÃªncia domÃ©stica e feminicÃdio em todo o estado, atravÃ©s de eventos que reforÃ§am os direitos das mulheres e promovem o empoderamento feminino, assim como oficinas de defesa pessoal, primeiros socorros, prevenÃ§Ã£o de crimes e orientaÃ§Ã£o sobre Ã³rgÃ£os paranaenses que atuam na rede de proteÃ§Ã£o Ã mulher. A fim de somar esforÃ§os para enfrentamento, o delegado da PolÃcia Civil do ParanÃ¡ Leonardo Carneiro se reuniu com o prÃ³-reitor de GraduaÃ§Ã£o da Uninter, Rodrigo BertÃ©, a diretora da Escola Superior de GestÃ£o PÃºblica, PolÃtica, JurÃdica e SeguranÃ§a (ESGPPJS), DÃ©bora Veneral, a coordenadora do curso de ServiÃ§o Social, Adriane Brun, e o coordenador do curso de GestÃ£o de OrganizaÃ§Ãµes do Terceiro Setor, Marcos Klazura, no edifÃcio Garcez, em 16 de abril de 2024. â€œQuanto mais jovem a gente trabalhar com o cidadÃ£o, principalmente em causas envolvendo a violÃªncia domÃ©stica e questÃµes familiares, mais chance de Ãªxito temos. O trabalho da Uninter Ã© fundamental e pode contribuir muito com a reduÃ§Ã£o de casos de violÃªncia domÃ©stica no estado. TambÃ©m estamos trabalhando muito no ensino mÃ©dio. Entendemos que essa conscientizaÃ§Ã£o desde o inÃcio, na formaÃ§Ã£o mesmo da crianÃ§a e do adolescente, Ã© fundamentalâ€, explica o delegado. BertÃ© conta que a proposta de parceria, prontamente aceita, resultarÃ¡ em um evento ao vivo com transmissÃ£o para todos os polos de apoio presencial (PAP) da Uninter, no Brasil e no exterior, para tratar da temÃ¡tica e saber quais serÃ£o os prÃ³ximos passos dessa colaboraÃ§Ã£o. A cerimÃ´nia que acontece nos prÃ³ximos meses tambÃ©m contarÃ¡ com orientaÃ§Ãµes e aÃ§Ãµes preventivas de conscientizaÃ§Ã£o sobre a violÃªncia contra a mulher e suas consequÃªncias. O prÃ³-reitor vÃª a parceria como uma oportunidade. â€œComo centro universitÃ¡rio, Ã© muito importante porque temos alunos em todo o paÃs e no exterior. Acreditamos muito que, quando sensibilizadas, as pessoas se conscientizam sobre a temÃ¡tica. Quando podemos mudar a vida de alguÃ©m ou transformar nÃ£o sÃ³ pela educaÃ§Ã£o, mas mostrando o caminho que essa pessoa pode seguir, Ã© muito importante para uma sociedade mais justa e igualitÃ¡ria. Esperamos que essa parceria seja contÃnuaâ€, salienta BertÃ©. AvanÃ§os e desafios A diretora DÃ©bora diz que, desde que a Lei Maria da Penha (nÂº 11.340/2006) se tornou vigente, voltou-se o foco para a violÃªncia contra a mulher. A profissional Ã© autora do artigo â€œO debutar da Lei Maria da Penha em meio Ã pandemia de Covid-19″, que compÃµe o livro â€œ15 anos da Lei Maria da Penha: AvanÃ§os e desafiosâ€, organizado pelos professores Bruna Simioni, Larissa Tomazoni e Paulo Silas Filho. â€œÃ‰ muito importante que faÃ§amos nosso papel no aspecto social e jurÃdico, levando informaÃ§Ã£o Ã comunidade, para homens e mulheres. Do mesmo modo, Ã© uma preocupaÃ§Ã£o com crianÃ§as, principalmente com os meninos, para que saibam como devem tratar uma mulher, quais sÃ£o as consequÃªncias dessa violÃªncia praticada, para que as pessoas venham realmente a respeitar-se uns aos outros. Em tudo isso cabe a educaÃ§Ã£o, tanto em casa quanto na sociedade e especialmente nas instituiÃ§Ãµes de ensinoâ€, conclui DÃ©bora. O delegado Carneiro afirma que os indicadores de feminicÃdio sÃ£o um dos que mais preocupam, por isso acredita que a conscientizaÃ§Ã£o de prevenÃ§Ã£o Ã© o maior desafio. O profissional diz que atualmente nÃ£o hÃ¡ mais espaÃ§o para situaÃ§Ãµes envolvendo violÃªncia domÃ©stica e desigualdade entre os sexos. â€œPor mais que tenhamos a sensaÃ§Ã£o de dever cumprido quando solucionamos um crime, a ideia da SESP Ã© evitar que ele ocorra. O estado do ParanÃ¡ trabalha bastante na conscientizaÃ§Ã£o do pÃºblico feminino, faz com que tenhamos menos subnotificaÃ§Ãµes de casos envolvendo violÃªncia domÃ©stica, entÃ£o pretendemos atuar de forma efetiva, reduzindo os indicadores. Mas tendo ciÃªncia que, muitas vezes, pode acontecer o aumento de casos relatados em virtude de maior conscientizaÃ§Ã£o da populaÃ§Ã£oâ€, conclui. DÃ©bora garante que a ESGPPJS tem tratado destas questÃµes em palestras do curso de Direito. Mas pondera que, embora as discussÃµes tenham avanÃ§ado, jÃ¡ que atÃ© entÃ£o as violÃªncias nÃ£o eram denunciadas e os criminosos nÃ£o eram punidos, muitas mulheres ainda hoje sofrem e sÃ£o vÃtimas sem saberem do que se trata. Por isso, a importÃ¢ncia de ampliar o debate a nÃvel estado, nacional e mesmo internacional, com os PAPs da Uninter no exterior.

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Desvendando o autismo: a necessidade da compreensÃ£o na sociedade contemporÃ¢nea

O cenÃ¡rio atual do autismo reflete uma mistura de progresso e desafios. Por um lado, vemos uma maior compreensÃ£o sobre o autismo, resultando em mais diagnÃ³sticos precoces e acesso a intervenÃ§Ãµes adequadas. Por outro lado, ainda enfrentamos estigmas, preconceitos e falta de acessibilidade em diversas Ã¡reas da vida das pessoas com TEA. Nos Ãºltimos anos, temos testemunhado um aumento significativo na conscientizaÃ§Ã£o sobre o autismo. No entanto, apesar dos avanÃ§os, ainda hÃ¡ muito a ser feito para garantir a inclusÃ£o plena das pessoas com Transtorno do Espectro Autista (TEA) na sociedade.Â Â Para avanÃ§armos no caminho rumo a uma sociedade mais inclusiva, Ã© fundamental adotar uma abordagem holÃstica. Isso inclui investir em educaÃ§Ã£o inclusiva, garantindo que todas as escolas tenham recursos e capacitaÃ§Ã£o adequados para atender Ã s necessidades dos alunos com autismo. TambÃ©m Ã© necessÃ¡ria a adaptaÃ§Ã£o de currÃculos, a disponibilidade de profissionais especializados, como professores de apoio e a criaÃ§Ã£o de ambientes que favoreÃ§am a interaÃ§Ã£o e o aprendizado de todos os alunos.Â Â Â Ã‰ crucial promover ambientes de trabalho inclusivos, que valorizem as habilidades e contribuiÃ§Ãµes Ãºnicas das pessoas com TEA, o que se opera atravÃ©s da inserÃ§Ã£o das pessoas com autismo no mercado de trabalho, garantindo que elas tenham oportunidades iguais de emprego e a sua manutenÃ§Ã£o. Entre as medidas, tambÃ©m se faz necessÃ¡ria a criaÃ§Ã£o de programas de capacitaÃ§Ã£o e sensibilizaÃ§Ã£o para empregadores, bem como a criaÃ§Ã£o da cultura de polÃticas de inclusÃ£o nas empresas.Â Â Â Outro fator relevante condiz com o acesso Ã serviÃ§os de saÃºde de qualidade, incluindo terapias especializadas e apoio psicossocial. O que envolve a criaÃ§Ã£o de centros de atendimento ao autismo e a disponibilizaÃ§Ã£o de tratamentos eficazes. Por isso, Ã© essencial que as polÃticas pÃºblicas e os serviÃ§os de saÃºde estejam alinhados para garantir um atendimento integral e adequado Ã s necessidades das pessoas com autismo.Â Â Ã‰ preciso continuar investindo em pesquisa e inovaÃ§Ã£o. O autismo Ã© um espectro complexo, e ainda hÃ¡ muito a aprender sobre suas causas, tratamentos e intervenÃ§Ãµes. A pesquisa pode nos fornecer insights valiosos para melhorar a qualidade de vida das pessoas com TEA e as suas famÃlias. Para tanto, Ã© imprescindÃvel o apoio e incentivo em pesquisas e estudos avanÃ§ados, progressivos sobre as causas do autismo, a evoluÃ§Ã£o e diversas manifestaÃ§Ãµes. Nesse sentido, Ã© essencial que as polÃticas pÃºblicas e as iniciativas privadas estejam alinhadas para garantir que as pessoas com autismo tenham acesso a todos os seus direitos fundamentais. O que se traduz para alÃ©m de apenas garantir o acesso a serviÃ§os de saÃºde e educaÃ§Ã£o de qualidade, mas tambÃ©m promover a inclusÃ£o social e a igualdade de oportunidades em todos os aspectos da vida.Â Â Ã‰ importante lembrar que cada pessoa com autismo Ã© Ãºnica, com suas prÃ³prias habilidades, interesses e desafios. Portanto, Ã© fundamental adotar uma abordagem individualizada, que leve em consideraÃ§Ã£o as necessidades especÃficas de cada pessoa. Ã‰ crucial que a sociedade como um todo se engaje na promoÃ§Ã£o da inclusÃ£o das pessoas com autismo. Isso significa combater o preconceito e a discriminaÃ§Ã£o, promover a empatia e a compreensÃ£o, criar espaÃ§os e oportunidades para que essas pessoas possam participar, plenamente da vida em sociedade.Â Â O futuro das pessoas com TEA depende de nossas aÃ§Ãµes no presente. Precisamos trabalhar juntos para garantir que as pessoas com TEA tenham as mesmas oportunidades e direitos que todos os outros cidadÃ£os. Somente assim, poderemos alcanÃ§ar uma verdadeira inclusÃ£o e garantir que cada pessoa, independentemente de sua diferenÃ§a, possa viver uma vida digna e realizada, onde todas as pessoas, sejam valorizadas e tenham oportunidades iguais de desenvolvimento e realizaÃ§Ã£o pessoal.Â Â Todos nÃ³s, como sociedade, temos um papel a desempenhar na promoÃ§Ã£o da inclusÃ£o e na quebra de estigmas em relaÃ§Ã£o ao autismo. Ã‰ preciso educar, sensibilizar e promover o respeito pela diversidade humana em todas as suas formas.Â Â *Bruno Luis SimÃ£o Ã© licenciado em Pedagogia, com habilitaÃ§Ã£o em EducaÃ§Ã£o Infantil e EducaÃ§Ã£o FÃsica. Especialista em Psicopedagogia, Ludopedagogia, Psicomotricidade e Neuropsicopedagogia e EducaÃ§Ã£o Especial e Inclusiva. Possui formaÃ§Ã£o Docente para EAD, Ã© Mestrando em Artes e professor da Ãrea de EducaÃ§Ã£o, da Escola Superior de EducaÃ§Ã£o no Centro UniversitÃ¡rio Internacional Uninter.Â

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Top Espanha vai levar estudantes da Uninter para intercÃ¢mbio em Salamanca

Em parceria com o Banco Santander, o Grupo Uninter, atravÃ©s do Global Hub, lanÃ§ou edital para o programa de intercÃ¢mbio na Espanha para Universidade de Salamanca, durante trÃªs semanas. Os alunos de cursos de graduaÃ§Ã£o e pÃ³s-graduaÃ§Ã£o poderÃ£o se inscrever atÃ© o dia 28 de abril de 2024. O programa inclui o custeio do translado da cidade de origem do estudante atÃ© a Espanha, alimentaÃ§Ã£o e transporte na cidade de Salamanca.Â AlÃ©m da prÃ³pria experiÃªncia do intercÃ¢mbio, o aluno poderÃ¡ se beneficiar de um curso imersivo de espanhol durante as trÃªs semanas do programa, a imersÃ£o cultural em outro continente e em um paÃs histÃ³rico, e a certificaÃ§Ã£o internacional.Â Â Para a inscriÃ§Ã£o, o estudante deverÃ¡ enviar um self-vÃdeo de atÃ© 1 minuto, comentando sobre como o programa pode ajudar sua vida acadÃªmica e profissional, com uma breve apresentaÃ§Ã£o. Posteriormente, a equipe do Global Hub entrarÃ¡ em contato com os prÃ©-selecionados para a entrevista por videoconferÃªncia, antes do resultado.Â O anÃºncio com osÂ quatro intercambistas selecionados tem previsÃ£o de acontecer no dia 07 de maio de 2024, a partir das 15h00 (horÃ¡rio de BrasÃlia). JÃ¡ o embarque Ã Europa deve ocorrer no dia 28 de junho de 2024.Â Para participar do programa de intercÃ¢mbio Top Espanha, leia o edital.Â Universidade de Salamanca Fundada em 1218, na cidade de Salamanca, foi a quarta universidade da Europa a ser fundada, atrÃ¡s apenas Bolonha, Oxford e Paris. Possui aproximadamente 30 mil alunos distribuÃdos em nove campi espalhados em Salamanca, Ãvila, Zamora, BÃ©jar e Villamayor para atender a demanda de 26 cursos de graduaÃ§Ã£o e pÃ³s-graduaÃ§Ã£o.Â TambÃ©m sÃ£o agregados os centros de cultura estrangeira, como Centro Cultural HispÃ¢nico japonÃªs, o Centro de Estudos Brasileiros ou o Instituto de Estudos Ibero-Americanos, onde os programas de intercÃ¢mbio acontecem.Â Â

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Racismo estrutural e os exemplos televisionados: De Vini Junior a Davi do BBB 24

Recentemente, a entrevista coletiva em que o jogador Vini Junior chorou gerou uma grande repercussÃ£o no mundo todo. O atleta Ã© um dos melhores da sua geraÃ§Ã£o, mas isso nÃ£o o protegeu contra os constantes ataques racistas que vem sofrendo todas as vezes que entra em campo na Espanha. O jogador disse que, por causa do racismo que sofre todas as vezes que entra em campo, jÃ¡ nÃ£o sente prazer em jogar. Enquanto isso, aqui no Brasil, o evento do momento Ã© o Big Brother Brasil. O programa estÃ¡ na sua 24Âª temporada e segue gerando polÃªmicas. Dessa vez, o paÃs viu em rede nacional um jovem negro, Davi, ser destratado da forma mais vil por alguns participantes da casa. Davi foi o campeÃ£o da ediÃ§Ã£o, mas durante o programa, o participante pensou em desistir vÃ¡rias vezes, diante da dificuldade em revidar as ofensas. Os ataques tÃªm cunho racista e revelam o pior do nosso paÃs: o preconceito racial e o racismo estrutural.Â Â Um dos preconceitos mais reproduzidos no Brasil Ã© o preconceito racial que afeta a vida de pessoas negras fÃsica e mentalmente. Â O Brasil possui a maior populaÃ§Ã£o negra fora da Ãfrica. Os negros sÃ£o atualmente 56% da populaÃ§Ã£o, mas ainda assim, sofrem com a violÃªncia e o desrespeito em todas as instituiÃ§Ãµes sociais. De acordoÂ comÂ dados do AnuÃ¡rio Brasileiro de SeguranÃ§a PÃºblica,Â em 2022, houve um crescimento de 50% nos registros de ocorrÃªncias de racismo e injÃºria racial. JÃ¡ estÃ¡ comprovado que uma pessoa negra tem 2,6 vezes mais chances de ser assassinado no Brasil. A cada 10 pessoas assassinadas no paÃs, 8 sÃ£o negras. Isso comprova que o racismo mata, Ã medida que desumaniza o corpo negro tratando-o como um animal ou como pobre e bandido. Â Â O professor e ministro Silvio Almeida afirma que a sociedade brasileira foi construÃda sobre as relaÃ§Ãµes escravagistas implementadas aqui, durante o perÃodo colonial. Foram essas relaÃ§Ãµes que relegaram as pessoas negras ao lugar de subalternidade e que deram origem ao que se passou a chamar de â€œracismo estruturalâ€, isto Ã©, um conjunto de prÃ¡ticas, hÃ¡bitos, situaÃ§Ãµes e falas no dia a dia da populaÃ§Ã£o que promove, mesmo quando nÃ£o hÃ¡ intenÃ§Ã£o, o preconceito racial.Â Â De acordo com a presidente da ComissÃ£o de Igualdade Racial da Ordem dos Advogados do Brasil em Pernambuco (OAB-PE), DÃ©bora GonÃ§alves, o racismo estrutural fica configurado quando a ordem jurÃdica, polÃtica e econÃ´mica preserva “os privilÃ©gios brancos” e cria condiÃ§Ãµes de prosperidade para apenas um grupo. Isso fica muito claro quando pessoas negras e brancas estÃ£o concorrendo a uma vaga de emprego. A pessoa negra, mesmo com uma Ã³tima formaÃ§Ã£o, Ã© quase sempre descartada ou ganha bem menos que uma pessoa branca na mesma posiÃ§Ã£o.Â Â Â Infelizmente, o jogador Vini Junior e o participante do BBB 24, Davi, nÃ£o serÃ£o os Ãºltimos negros a serem tratados com desprezo e violÃªncia pela sociedade.Â O racismo e o preconceito ainda farÃ£o as suas vÃtimas fatais ou nÃ£o. AtÃ© o dia em que vejamos o outro como nosso igual, isto Ã©, alguÃ©m que tambÃ©m Ã© digno de respeito e amor. O dia em que seremos capazes de superar aquilo que nos diferencia e separa, para sermos apenas humanos.Â Â *Maristela R. S. Gripp Ã© Doutora em Estudos LinguÃsticos, Psicopedagoga e Profa. do Curso de Letras no Centro UniversitÃ¡rio Internacional UNINTERÂ

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Aquecimento Global e desigualdade: um olhar sobre os mais vulnerÃ¡veis

As ondas de calor, vendavais, inundaÃ§Ãµes e alagamentos sÃ£o cada vez mais frequentes, representando uma nova realidade climÃ¡tica em todo mundo. No Brasil, mais de 10 milhÃµes de pessoas vivem em Ã¡reas vulnerÃ¡veis a esses eventos, segundo dados do Centro Nacional de Monitoramento e Alerta de DesastresÂ (CEMADEN). Por trÃ¡s desses nÃºmeros, hÃ¡ uma realidade preocupante:Â as mudanÃ§as climÃ¡ticas nÃ£o afetam todos igualmente. Elas amplificam as desigualdades existentes, lanÃ§ando os mais pobres para uma situaÃ§Ã£o ainda mais precÃ¡ria.Â Â As discussÃµes sobre justiÃ§a climÃ¡tica ou justiÃ§a ambiental nÃ£o sÃ£o novidade.Â Para compreendÃª-las,Â Ã© essencial ter em vista como as disparidades climÃ¡ticas sÃ£o agravadas em funÃ§Ã£o da classe econÃ´mica, status social, gÃªnero e etnia.Â Por exemplo, populaÃ§Ãµes de baixa renda sÃ£o frequentemente empurradas para Ã¡reas irregulares, onde hÃ¡ maior risco de desastres, como prÃ³ximo aos leitos dos rios ou em encostas. Esse cenÃ¡rio coloca essas populaÃ§Ãµes em Ã¡reas de maior ameaÃ§a Ã sua seguranÃ§a e subsistÃªncia. Assim, podemos dizer que aqueles que tÃªm menos acabam por perder o pouco que possuem frente aos efeitos, cada vez mais incidentes e nocivos, dos eventos climÃ¡ticos extremos.Â Â Exacerbando as contradiÃ§Ãµes da mudanÃ§a global do clima, sÃ£o as populaÃ§Ãµes mais pobres que menos contribuem para as emissÃµes de gases do efeito estufa, enquanto sofrem as consequÃªncias mais severas do aquecimento global. Isso destaca a injustiÃ§a fundamental no ciclo das mudanÃ§as climÃ¡ticas. Ou seja, quem estÃ¡ pagando a conta do luxo de alguns e consumismo desenfreado sÃ£o os mais vulnerÃ¡veis.Â Â TambÃ©m, os relatÃ³rios do IPCC (Painel Intergovernamental sobre MudanÃ§as ClimÃ¡ticas)Â tÃªm documentado como a destruiÃ§Ã£o dos ecossistemas naturais coloca os povos indÃgenas e comunidades tradicionais em uma posiÃ§Ã£o ainda mais precÃ¡ria. Dependendo diretamente dos recursos naturais para a sua subsistÃªncia, essas populaÃ§Ãµes enfrentam uma luta desigual contra os impactos das mudanÃ§as climÃ¡ticas, que nÃ£o pode ser apaziguada somente por aÃ§Ãµes internas. Assim, dependem completamente de aÃ§Ãµes de toda a sociedade para que essa situaÃ§Ã£o possa ser sanada.Â Â A luta contra as mudanÃ§as climÃ¡ticas Ã© uma questÃ£o de justiÃ§a social. Ã€ medida que buscamos soluÃ§Ãµes, Ã© necessÃ¡rio que as polÃticas de mitigaÃ§Ã£o e adaptaÃ§Ã£o priorizem os mais afetados. Isso significa nÃ£o apenas a implementaÃ§Ã£o de medidas mais rigorosas contra os poluidores, mas tambÃ©m a criaÃ§Ã£o de redes de seguranÃ§a e alerta precoce robustas, para proteger as comunidades vulnerÃ¡veis dos impactos devastadores do aquecimento global. Ao avanÃ§armos na agenda climÃ¡tica global, devemos lembrar que a verdadeira medida de sucesso nÃ£o estÃ¡ apenas na reduÃ§Ã£o das emissÃµes, mas na garantia de que ninguÃ©m seja deixado para trÃ¡s. Apenas abordando as desigualdades subjacentes e enfrentando as injustiÃ§as fundamentais Ã© que podemos construir um futuro sustentÃ¡vel e equitativo para todos.Â Â (*)Â Larissa Warnavin Ã© geÃ³grafa, mestre e doutora em Geografia. Docente da Ãrea de GeociÃªncias do Centro UniversitÃ¡rio Internacional Uninter.Â

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Professor do Mestrado em Direito Ã© pesquisador no Instituto Max Planck na Alemanha

O professor Martinho Martins Botelho, do Programa de Mestrado em Direito e do Curso de GraduaÃ§Ã£o em Direito da Uninter, terminou sua terceira estadia como professor-visitante e pesquisador do Instituto Max Planck na cidade de Hamburg, norte da Alemanha. Em sua passagem por alguns meses na Alemanha, Botelho desenvolveu estudos e pesquisas relacionadas com Direito EconÃ´mico, AnÃ¡lise EconÃ´mica do Direito, Direito e FinanÃ§as (Recht und Finanz), Direito ContÃ¡bil (Bilanzrecht) e Direito dos NegÃ³cios em geral. A finalidade era avanÃ§ar algumas pesquisas, ampliar contatos acadÃªmicos e, essencialmente, avaliar as recentes tendÃªncias de pesquisas feitas em entidade referÃªncia na Ã¡rea: o Instituto Max Planck para o Direito Internacional Privado. As pesquisas foram voltadas para as atividades que o professor Botelho vem realizando na Uninter, em grupos de pesquisas e em sala de aula do mestrado e da graduaÃ§Ã£o em Direito. Para o professor, os resultados dos estudos e pesquisas feitas, a reuniÃ£o de farto material de investigaÃ§Ã£o, os contatos acadÃªmicos feitos, entre outros; terÃ£o grande impacto na sua agenda de pesquisas e tambÃ©m nas atividades acadÃªmicas da Uninter. â€œOs primeiros contatos com o Instituto Max Planck foram feitos no ano de 2021, quando entÃ£o estive como pesquisador-visitante em plena pandemia da Covid-19. Foi a primeira vez. No inÃcio de 2023, estive pela segunda vez no Instituto. Durante o ano de 2023, pude fazendo uma boa estratÃ©gia jÃ¡ com experiÃªncia das estadias dos outros anos. Desta vez, foi muitÃssimo produtivo. Consegui montar uma agenda avanÃ§ada de pesquisa para mais de dÃ©cada e, quem sabe, para o restante da minha vida acadÃªmica.â€, assevera Botelho. â€œNeste ano de 2024, o Instituto Max Planck estava bem diferente. Provavelmente, pelas comemoraÃ§Ãµes dos seus 75 anos de existÃªnciaâ€, diz Botelho. â€œCertamente, os frutos desta etapa serÃ£o consolidados nos projetos e trabalhos que desenvolvo na Uninterâ€, afirma o professor que faz parte do corpo docente da Uninter desde o ano de 2004, tendo passado por cursos como AdministraÃ§Ã£o, CiÃªncias ContÃ¡beis, RelaÃ§Ãµes Internacionais, LogÃstica, ComÃ©rcio Exterior e Direito (graduaÃ§Ã£o em Mestrado AcadÃªmico). Sobre o Instituto Max Planck O Max-Planck-Institut fÃ¼r auslÃ¤ndisches und internacionales Privatrecht faz parte da Sociedade Max Planck para o Progresso da CiÃªncia (Max-Planck-Gesellschaft zur FÃ¶rderung der Wissenschaften), esta Ãºltima foi fundada, oficialmente, em 26 de fevereiro 1948 na cidade de GÃ¶ttingern com base na Sociedade Kaiser Wilhelm (Kaiser-Wilhelm-Gesellschaft). A Sociedade Kaiser Wilhelm foi fundada em 1911 e sendo dissolvida apÃ³s a Segunda Guerra Mundial (1939-1945). Retomando as suas atividades apÃ³s 1945, passou a levar nome do ganhador do PrÃªmio Nobel em FÃsica, Max Planck, reiniciando as suas atividades atÃ© a presente data. Trata-se de entidade pioneira nas CiÃªncias, fazendo parte da rica histÃ³ria da comunidade cientÃfica alemÃ£, contando atualmente com 86 Institutos em variados campos do conhecimento em variadas cidades da Alemanha, e tambÃ©m em alguns paÃses europeus e nos Estados Unidos. A Sociedade Max Planck conta com 31 vencedores do PrÃªmio Nobel, sendo uma das organizaÃ§Ãµes lÃderes em pesquisa no mundo, contando, atualmente, com 86 institutos de reputaÃ§Ã£o internacional e pesquisadores de ponta com orÃ§amento anual de 1,7 bilhÃ£o de euros. Em 2006, foi reconhecida como primeiro lugar no mundo em pesquisa cientÃfica em instituiÃ§Ãµes nÃ£o-universitÃ¡rias pela Times Higher Education Supplement. Se fosse uma instituiÃ§Ã£o universitÃ¡ria, ficaria atrÃ¡s apenas da Harvard University nos Estados Unidos, em razÃ£o das suas atividades no campo da pesquisa cientÃfica e tecnolÃ³gica.

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A nova cesta bÃ¡sica e o impacto na saÃºde da populaÃ§Ã£o

No quadro atual da economia brasileira, a cesta bÃ¡sica Ã© um elemento crucial para compreender o acesso da populaÃ§Ã£o a itens essenciais para sua sobrevivÃªncia, sendo a base fundamentadora para o desenvolvimento de polÃticas pÃºblicas voltadas Ã alimentaÃ§Ã£o. Recentemente, testemunhamos uma significativa transformaÃ§Ã£o na composiÃ§Ã£o dessa cesta, trazendoÂ mudanÃ§as tangÃveis nos produtos incluÃdos, alteraÃ§Ãµes nutricionais substanciais e tambÃ©m possÃveis vantagens tributÃ¡rias.Â Ao compararmos a nova cesta bÃ¡sica com a anterior, hÃ¡ uma sÃ©rie de diferenÃ§as marcantes. Pois a antiga cesta bÃ¡sica brasileira foi definida em um decreto de 1938 e era caracterizada por uma concentraÃ§Ã£o em alimentos de alto teor calÃ³rico, descrita de maneira simplista, muitas vezes composta por alimentos com baixo valor nutricional, ultraprocessados e nÃ£o alinhados com o Guia Alimentar para a PopulaÃ§Ã£o Brasileira. Sendo assim, era uma configuraÃ§Ã£o que nÃ£o acompanhava os avanÃ§os na compreensÃ£o da importÃ¢ncia de uma dieta equilibrada.Â Â A nova cesta bÃ¡sica, por sua vez, foi concebida com uma abordagem mais abrangente e inclusiva. Possui uma variedade mais ampla de alimentos, privilegiando itens frescos, como frutas, legumes e verduras, juntamente com produtos de origem animal e grÃ£os integrais. Essa diversificaÃ§Ã£o nÃ£o apenas amplia o acesso a nutrientes essenciais, mas tambÃ©m promove hÃ¡bitos alimentares mais saudÃ¡veis, alinhados com as recomendaÃ§Ãµes de Ã³rgÃ£os de saÃºde nacionais e internacionais.Â Â O conceito de cesta bÃ¡sica Ã© fundamental para a elaboraÃ§Ã£o de polÃticas pÃºblicas – Ã© importante nÃ£o confundir com as cestas vendidas prÃ©-prontas em mercados e demais estabelecimentos – uma das vantagens mais notÃ¡veis desta nova caracterizaÃ§Ã£o da cesta bÃ¡sica Ã© seu possÃvel impacto tributÃ¡rio. Por reconhecer a importÃ¢ncia dos alimentos como direito bÃ¡sico de todo cidadÃ£o, serÃ¡ implementada com polÃticas fiscais que reduzem ou isentam completamente certos produtos da carga tributÃ¡ria, que Ã© a intenÃ§Ã£o governamental. Com isso, a nova cesta bÃ¡sica pode impactar em itens mais acessÃveis para a populaÃ§Ã£o, alÃ©m de incentivar a produÃ§Ã£o e o consumo de alimentos mais saudÃ¡veis.Â Â Atualmente, nÃ£o apenas por questÃµes financeiras, mas tambÃ©m por uma facilidade e rapidez de consumo, a populaÃ§Ã£o vem optando por alimentos em geral ultraprocessados e prÃ©-prontos. A acessibilidade financeira de itens mais naturais para a populaÃ§Ã£o, Ã© um primeiro passo para o incentivo ao consumo de alimentos frescos e de menor industrializaÃ§Ã£o, que contribuem tambÃ©m para reduzir os custos associados ao tratamento de doenÃ§as relacionadas Ã mÃ¡ alimentaÃ§Ã£o.Â Â Â Uma populaÃ§Ã£o mais saudÃ¡vel nÃ£o apenas demanda menos recursos do sistema de saÃºde, mas tambÃ©m estÃ¡ em melhor posiÃ§Ã£o para contribuir para o crescimento econÃ´mico e o desenvolvimento social do paÃs.Â *Karoline Albini Schast Ã© Nutricionista ClÃnica Comportamental, Chef de Cozinha e Professora do Bacharelado em NutriÃ§Ã£o naÂ Uninter

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GestÃ£o de Partidos PolÃticos visa capacitar uma nova geraÃ§Ã£o ao cenÃ¡rio polÃtico

Em outubro de 2017, foi aprovada a emenda constitucional EC 97/2017, alterando drasticamente a forma de se eleger representantes do poder legislativo no Brasil. Diante deste quadro, professores do curso de CiÃªncia PolÃtica passaram a se deter sobre uma proposta para rever a formaÃ§Ã£o de quem trabalha nessas organizaÃ§Ãµes. Com isso em mente, a UninterÂ lanÃ§ou, em fevereiro de 2021, o curso de GestÃ£o de Partidos PolÃticos sob a coordenaÃ§Ã£o do professor Lucas Massimo. Segundo o coordenador, o curso visa â€œracionalizar as rotinas partidÃ¡rias e oxigenar o processo de seleÃ§Ã£o e recrutamento do seu pessoalâ€. A oportunidade de formaÃ§Ã£o proporcionada Ã© ampla: â€œPor meio deste curso espera-se oferecer condiÃ§Ãµes para que os cabos eleitorais do presente sejam, no futuro, dirigentes partidÃ¡rios mais bem capacitados para conduzir as atividades que sÃ£o prÃ³prias dos partidos, como a elaboraÃ§Ã£o de plataformas para candidatos redaÃ§Ã£o e observaÃ§Ã£o das clÃ¡usulas, identificaÃ§Ã£o de lideranÃ§as locais e o favorecimento das relaÃ§Ãµes entre essas lideranÃ§as e as bases eleitorais dos partidosâ€, explica o coordenador. Atualmente, o curso jÃ¡ contaÂ seis egressos e outros 188 alunos vinculados ao curso de GestÃ£o de Partidos PolÃticos. Do total, 97 estudantes estÃ£o com matrÃculas ativas enquanto 13 estÃ£o para se formar. Segundo Massimo, a meta para o curso atÃ© o final de 2024, Ã© atingir o valor total de 150 alunos ativos. Entre as disciplinas ofertadas pelo curso, estudantesÂ encontram matÃ©rias como Planejamento EstratÃ©gico de Campanha Eleitoral, FormaÃ§Ã£o e RenovaÃ§Ã£o de Quadros PartidÃ¡rios, OratÃ³ria para LideranÃ§as PolÃticas e Assessoria de Imprensa e MÃdias Sociais Aplicadas. â€œPor meio destas disciplinas os alunos aprendem desde como organizar uma campanha ou como selecionar diferentes perfis de lideranÃ§as polÃticos, atÃ© como fazer o registro de uma candidatura nos Tribunais Regionais Estaduais (TREs).â€ Recentemente, o curso passou por avaliaÃ§Ãµes e recebeu nota mÃ¡xima pelo MEC. OÂ coordenador Lucas Massimo e o egresso Silvio Javala participaram do mais recente episÃ³dio do Conversa com o Reitor, no qualÂ Javala contou sua trajetÃ³ria desde deixar a Angola com a famÃlia para o Brasil e como se encontrou profissionalmente no curso de GestÃ£o de Partidos PolÃticos.

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Aceleradora IPSEI da Uninter impulsiona projetos inovadores dos alunos

A Escola Superior PolitÃ©cnica realizou o Pitch Day Ipsei, onde alunos da Uninter puderam apresentar projetos inovadores produzidos durante a realizaÃ§Ã£o do curso que se encaixassem nos critÃ©rios da aceleradora Uninter. Para anÃ¡lise dos trÃªs projetos apresentados, os alunos contaram com uma banca de avaliaÃ§Ã£o que forneceu orientaÃ§Ãµes e propostas de melhorias e propostas para os projetos. A IPSEI Ã© uma aceleradora virtual desenvolvida pela Escola PolitÃ©cnica, tem o objetivo de selecionar e orientar o desenvolvimento de projetos e produtos com viÃ©s inovador e de baixo custo realizados por alunos ou egressos da Uninter. Os projetos podem ser realizados a partir das seguintes Ã¡reas: Engenharia EletrÃ´nica, Engenharia EletrotÃ©cnica, Engenharia Civil, Smart Cities, EducaÃ§Ã£o, AgronegÃ³cio, Engenharia BiomÃ©dica, Acessibilidade, Tecnologia da InformaÃ§Ã£o, Engenharia Ambiental, Processos QuÃmicos, Metaverso e GeraÃ§Ã£o de Energia. O evento contou com a apresentaÃ§Ã£o de trÃªs projetos, sendo eles: Projeto 1: Controlador lÃ³gico programÃ¡vel de baixo custo. O projeto foi produzido pelo Ã‰derson Batista Berti, aluno de Engenharia da ComputaÃ§Ã£o da Uninter, do Polo SÃ£o JosÃ©-SC. Contou com a orientaÃ§Ã£o da professora Eliane Silva CustÃ³dio. A proposta do projeto consiste em um controlador programÃ¡vel para pequenas e mÃ©dias automaÃ§Ãµes, como mÃ¡quinas novas, retrofit, cÃ©lulas de automaÃ§Ã£o etc. O equipamento possui um custo baixo no mercado, de fÃ¡cil customizaÃ§Ã£o, possui biblioteca de programaÃ§Ã£o, sendo programado por IDE open Source (VS Code/Arduino IDE). Projeto 2: Andador para obesos de material nÃ£o magnÃ©tico. O projeto foi realizado em equipe pelos alunos: Mariana Biacca MarÃ§al do Polo de Cianorte PR, Weslei Felipe Capucho do Polo de Cruzeiro SP e Guido Marco Caputi do Polo de Congonhas SP de Engenharia BiomÃ©dica e contaram com a orientaÃ§Ã£o do professor Ederson Cichaczewski da Uninter. A proposta consiste no desenvolvimento de um andador fixo, que tenha capacidade para suportar atÃ© 270kg, com material leve e de baixo custo, que possa ser utilizado dentro de salas de ressonÃ¢ncia magnÃ©tica para o auxÃlio de pessoas obesas. Projeto 3: Dispositivo para acessibilidade e inclusÃ£o de pessoas com deficiÃªncia visual. ProduzidoÂ por Erick Rodrigues, aluno de Engenharia da ComputaÃ§Ã£o da Uninter do Polo de NiterÃ³i (FONSECA) RJ.Â Orientado pelo professor Charles Way Hun Fung A proposta consiste em um aparelho eletrÃ´nico de baixo custo que faz uma leitura do ambiente e fornece as informaÃ§Ãµes com respostas sonoras e tÃ¡teis que irÃ£o auxiliar a pessoa com deficiÃªncia visual. O modelo possui uma carcaÃ§a de uso flexÃvel, encaixando no punho do usuÃ¡rio ou na bengala. Os alunos tiveram seus projetos avaliados pela banca formada pelos seguintes profissionais: Kael Nery de Lima Moro, advogado especialista em consultoria jurÃdica para startups; Elizeu Barroso Alves, professor da Uninter, com dedicaÃ§Ã£o ao mercado de inovaÃ§Ã£o; Leonardo Resende, especialista em mentoria para startups da Starheal. A aceleradora da Uninter ajuda os alunos a desenvolverem suas ideias e ultrapassem a etapa de protÃ³tipos, alÃ©m de fomentar o desenvolvimento tecnolÃ³gico e promover a entrada dos alunos no mercado de trabalho. Eliane Silva CustÃ³dio, professora da Uninter e responsÃ¡vel pela IPSEI aceleradora, destacou:Â â€œFoi um evento extremamente enriquecedor, que destacou todo o trabalho desenvolvido pela Ipsei Aceleradora Uninter em 2023â€. InscriÃ§Ãµes para a IPSEI aceleradora Uninter O primeiro passo consiste em realizar o preenchimento do formulÃ¡rio pelos membros da equipe. Na segunda etapa, os inscritos sÃ£o matriculados na disciplina â€œIpsei Aceleradora Uninterâ€, onde irÃ£o receber todas as instruÃ§Ãµes para o envio de um trabalho sobre o projeto proposto. Ao final desta etapa, sÃ£o selecionados 10 projetos e que possuem as melhores mÃ©dias no trabalho, considerando os critÃ©rios como: potencial de inovaÃ§Ã£o, existÃªncia do protÃ³tipo e viabilidade econÃ´mica. Com a chegada da terceira etapa, as 10 equipes selecionadas sÃ£o entrevistadas para apresentar seus projetos, as trÃªs propostas com maior pontuaÃ§Ã£o na apresentaÃ§Ã£o e adequaÃ§Ã£o ao tema, sÃ£o selecionados. Para acessar o edital,Â clique aqui. O Pitch Day IPSEI teve transmissÃ£o ao vivo dos projetos no canal do Youtube da Escola Superior PolitÃ©cnica no dia 15 de marÃ§o. Para assistir, clique aqui.

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AutorizaÃ§Ã£o eletrÃ´nica traz praticidade e incentiva doaÃ§Ã£o de Ã³rgÃ£os

A recente implementaÃ§Ã£o da AutorizaÃ§Ã£o EletrÃ´nica de DoaÃ§Ã£o de Ã“rgÃ£os (AEDO) marca um momento histÃ³rico na luta contra a escassez de Ã³rgÃ£os para transplante no Brasil. AtravÃ©s da praticidade e seguranÃ§a proporcionadas por essa ferramenta digital, podemos impulsionar significativamente a doaÃ§Ã£o de Ã³rgÃ£os e salvar milhares de vidas. Atualmente, o Brasil enfrenta uma dura realidade: mais de 40 mil pessoas aguardam ansiosamente por um transplante, enquanto 22 morrem diariamente sem a oportunidade de receber um Ã³rgÃ£o compatÃvel. Essa situaÃ§Ã£o exige medidas inovadoras e eficazes para aumentar o nÃºmero de doadores e reduzir o tempo de espera, que pode ser crucial para a sobrevivÃªncia dos pacientes. A AEDO surge como uma soluÃ§Ã£o promissora para diversos desafios relacionados Ã doaÃ§Ã£o de Ã³rgÃ£os. AtravÃ©s de um processo online simples e seguro, qualquer pessoa maior de 18 anos pode manifestar seu desejo de ser doador, sem a necessidade de se deslocar atÃ© um cartÃ³rio. Essa praticidade elimina barreiras e torna a doaÃ§Ã£o mais acessÃvel Ã populaÃ§Ã£o, especialmente para aqueles que residem em Ã¡reas remotas ou que possuem dificuldade de locomoÃ§Ã£o. A plataforma assegura a autenticidade e a validade jurÃdica da autorizaÃ§Ã£o, prevenindo fraudes e esclarecendo dÃºvidas. Ademais, proporciona maior transparÃªncia e controle sobre as informaÃ§Ãµes relacionadas Ã doaÃ§Ã£o de Ã³rgÃ£os, permitindo que os cidadÃ£os acompanhem seus registros e efetuem alteraÃ§Ãµes, se necessÃ¡rio. A AEDO tambÃ©m aprimora a eficiÃªncia do processo de captaÃ§Ã£o de Ã³rgÃ£os ao centralizar informaÃ§Ãµes e agilizar a comunicaÃ§Ã£o entre profissionais de saÃºde e familiares do potencial doador. Isso possibilita a otimizaÃ§Ã£o do tempo entre a identificaÃ§Ã£o do doador e a realizaÃ§Ã£o do transplante, aumentando as chances de sucesso da cirurgia e, consequentemente, salvando vidas. Para que a AEDO alcance seu pleno potencial, Ã© fundamental o engajamento da sociedade civil. AtravÃ©s de campanhas de conscientizaÃ§Ã£o e informaÃ§Ã£o, podemos esclarecer dÃºvidas, combater mitos e incentivar a populaÃ§Ã£o a manifestar seu desejo de ser doador de Ã³rgÃ£os. Ã‰ importante destacar que a doaÃ§Ã£o de Ã³rgÃ£os Ã© um ato de amor e altruÃsmo que pode transformar a vida de milhares de pessoas que aguardam por um transplante. *VinÃcius Bednarczuk de Oliveira Ã©Â farmacÃªutico, doutor em CiÃªncias FarmacÃªuticas e coordenador do curso de FarmÃ¡cia do Centro UniversitÃ¡rio Internacional Uninter.

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